CHARGE LEI MARIA DA PENHA

CHARGE LEI MARIA DA PENHA

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

UM NOVO MARCO HISTÓRICO ESTÁ PRESTE A MUDAR DE VEZ A POLITICA BRASILEIRA

Neste domingo, nós mulheres e homens brasileiros, que acreditamos em uma sociedade cada vez mais livre do sexismo e da opressão patriarcal, iremos as urnas.
A oligarquia da direita, retrógrada está chegando ao fim na historia brasileira, começou com o presidente LULA e agora terá continuidade com uma mulher na presidência, Dilma Roussef. A partir do dia 03 de outubro, nós brasileiras e brasileiras estaremos escrevendo o futuro histórico de nossa democracia, pois é a partir deste governo que começará uma nova história política neste país.
Uma transformação por que não uma revolução cultural? pois, é através deste marco histórico de elegermos uma mulher presidente no primeiro turno, guerreira que mesmo sobre balas de pratas da Mídia e dos poderosos de plantão, que só fizeram pegar carona no crescimento deste país durante o Governo democrático e popular de LULA, enquanto a população brasileira teve um rendimento econômico familiar, através dos diversos programas como o FOME ZERO e o BOLSA FAMÍLIA, bem como o incentivo á agricultura familiar, o esforço nos debates para a criação do Estatuto da Igualdade Racial, a verdadeiro crescimento da PETROBRÁS, o crescimento das verbas para a Cultura e como esta verba proporcionou o Brasil descobrir os Brasis através da sua diversidade cultural e do programa Cultura Viva, dentre outros setores que foram beneficiados com o programa de governo apresentado e implementado democraticamente e igualitariamente na medida que se pode desenvolver o melhor, inclusive a de dar condições a Policia Federal em ter liberdade de investigar grandes desvios de dinheiro, sangrando quem tinha que ser sangrado. Este é o programa de governo que a nova presidente DILMA, vai continuar, mas continuar para aperfeiçoar o que não deu em oito anos, pois para um país que até hoje, tem setores da imprensa que joga prá lá de sujo, MUITO FOI FEITO e MUITO AINDA DEVE SER FEITO, mas a melhor parte da vitória de DILMA PARA PRESIDENTE é termos a certeza que o BRASIL está  no rumo certo para vivermos plenamente a democracia em uma sociedade onde a distribuição de renda será para todas e todos brasileiros e que os setores oligárquicos serão abandonados a deriva, buscando fazerem uma auto crítica, o que acho difícil, pois seu maior representante hoje, se recusou a responder á esta pergunta no debate, mas devemos acreditar no ser humano, eu acredito, mas...

VOTO DILMA PRESIDENTE E CONCLAMO A TODAS E TODOS QUE VOTEM NELA NO DIA 3 DE OUTUBRO E TERMINAMOS LOGO COM ESTA LENGA LENGA DE MANIPULAÇÃO NAS PESQUISAS, MOSTRANDO QUE ELAS NÃO SERVEM PARA NADA NAS ELEIÇÕES, APENAS PARA TENTAR MANIPULAR A VONTADE DO POVO! 

Leila Lopes

CNPC - GT Gênero
Ponto de Cultura da Biblioteca do Fórum Social Mundial

sábado, 25 de setembro de 2010

Comitê Técnico - Acesso e Diversidade se reune em Brasília


23 de setembro de 2010

Especial - Fundos Setoriais

Comitê Técnico - Acesso e Diversidade

A reunião do Fundo Setorial de Acesso e Diversidade definiu a diretriz de trabalho para o segmento e ainda discutiu propostas e ações que podem ser realizadas até o final de 2010 na manhã de quarta-feira, 22 de setembro, em Brasília, logo após cerimônia de posse dos novos representantes da Comissão do Fundo Nacional de Cultural, com a participação de representantes do Ministério da Cultura e da sociedade civil.
A diretriz aprovada propõe “promover o acesso de todos os segmentos da sociedade brasileira em sua diversidade cultural, étnico, sexual e de gênero, regional e comportamental, aos recursos do Fundo Nacional de Cultura, com vistas ao fomento e ao intercâmbio nacional e internacional das expressões de suas identidades e criatividade”.
Além da diretriz central para o Acesso e Diversidade, definiu-se ampliar os recursos para os editais já abertos. “Como não teremos tempo hábil para abrir novos editais, e temos muitos projetos habilitados e não premiados, estenderemos a premiação. Dessa forma, aumentaremos o número de participação dos trabalhos apresentados em diversos segmentos. Um bom exemplo disso é o prêmio Cultura Populares 2009, que teve mais de três mil inscritos e cerca de 200 premiados. Com a ampliação dos recursos, poderemos premiar outros projetos já habilitados”, explica Ricardo Lima, Diretor de Monitoramento de Políticas da Diversidade e Identidade da Secretaria da Identidade e Diversidade (SID), que dirigiu a reunião representando o presidente da Comissão, o Secretário da SID, Américo Córdula.
Segundo Ricardo, a proposta foi consenso entre todos os membros porque há uma relação franca entre o Ministério e os segmentos, “Estamos construindo essa relação há muito tempo, existe uma parceria concreta e de respeito mútuo”.
Para o coordenador de Economia Criativa da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, Marcos André de Carvalho, a proposta é justa. “É a forma mais viável de utilizar o recurso disponível até o final do ano. Os editais lançados pelo Ministério mobilizaram os agentes culturais, despertaram a sociedade, que, em resposta, apresentou uma quantidade enorme de projetos de altíssima qualidade. Essa experiência nos apresenta a necessidade de termos mais recursos para atender a toda essa demanda”.
Além dessas propostas, os integrantes da reunião também discutiram sobre a necessidade de capacitação e de modificações legislativas para que novos protagonistas apresentem seus projetos. Eliane Borges, da Fundação Cultural Palmares, e Afonso Fernandes Alves de Oliveira, do Ponto de Cultura Canavial, em Nazaré da Mata, da Zona da Mata pernambucana, relataram suas experiências. Eliane falou do Projeto Parabólica, que percorreu dez capitais brasileiras para orientar a participação em seleções públicas, e Afonso explicou como funciona o curso de elaboração e gestão de projetos ofertados pelo Ponto de Cultura.
“Precisamos inserir o cidadão no Estado, mas é necessário, também, que o Estado se adeque às novas realidades. Acredito nos editais como forma de participação democrática, mas o acesso a eles ainda é muito difícil para grande parte das comunidades populares. As leis não foram feitas para a inclusão. Devemos pensar em novas formas de fomento e de como ajustar o Estado às necessidades da população, e não só como enquadrar a cultura e seus diversos segmentos às condições do Estado”, defendeu Francisco Simões de Oliveira, representante da inclusão social pela cultura.
Também participaram da reunião TT Catalão, Secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura; Bruno Melo, da Diretoria de Relações Internacionais do MinC; Alexandra Luciana Costa, da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC; Márcia Genésia de Sant´Anna, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Lamerine Silva, representante da cultura afro-brasileira; Farney Tourinho, representando a cultura indígena; Carlos Magno, representando o segmento LGBT, e Rosildo do Rosário, representante da cultura popular.

(Rachel Mortari, SID/MinC)
(Foto: Marina Ofugi, Comunicação Social/MinC)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

3ª Edição do Curso para Multiplicadores/as das Oficinas Gênero na Educação

A Genus – Pesquisa, Assessoria e Estudos de Gênero, organização não governamental fundada em 2002, com sede em Florianópolis, tem o prazer de convidar as entidades, os núcleos de pesquisa e demais instituições, dos Estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, interessadas em multiplicar a experiência da GENUS, a apresentarem sua inscrição para o curso de formação continuada a ser realizado em três Etapas. A Etapa I será realizada entre os dias 12 a 15 de outubro de 2010, em Florianópolis, Santa Catarina e as Etapas II e III estão previstas para 2011. A Genus tem como princípios éticos contribuir na eqüidade de gênero com justiça social; no desenvolvimento sustentável e solidário; na promoção da cidadania e na elevação da auto-estima, oportunizando o empoderamento das mulheres. Um dos trabalhos da GENUS é realizar ações de intervenção social na formação continuada de homens e mulheres de caráter não sexista, cidadã e solidário no intuito de capacitá-los para que possam exercer cidadania plena e de liderança nas suas comunidades. A Genus propõe-se realizar pesquisas, estudos, ações educativas, assessoria às instituições e entidades afins, sobre gênero, mulheres, violência, masculinidade, saúde sexual e reprodutiva.

A Genus, ao se propor trabalhar com essa temática e com esse público, tem a pretensão também de atuar principalmente diante do problema da violência – física, simbólica e especialmente sexual – que se reflete cotidianamente no âmbito das instituições educativas, sem que os sujeitos envolvidos – as próprias crianças e os professores e as professoras – consigam refletir de uma maneira crítica sobre o que esse problema desencadeia. Para alcançar nossos objetivos, utilizaremos a metodologia de oficinas como atividade central. Procuramos trabalhar com esta metodologia porque temos observado neste nosso trabalho e pesquisa, que embora nos últimos anos alguns avanços possam ser constatados em relação ao número de meninas – crianças ou jovens - que têm acesso aos ambientes educacionais, uma visão mais microscópica desse contingente permite dar visibilidade às relações conservadoras e sexistas existentes em seu interior. Temos observado que as questões de gênero, sexualidade e violência, mesmo estando presente em várias situações de vida de homens e mulheres, em geral são discutidas superficialmente nos ambientes educacionais. Pretendemos desconstruir a idéia comum no magistério de que gênero é somente sinônimo de mulheres, associado unicamente à reprodução e, ainda, que este é um tema somente para especialista. É neste sentido que temos direcionado nosso trabalho com os/as educadores/as, para que possam incorporar em sua prática pedagógica essa questão e, assim, conquistar autonomia neste campo do conhecimento.


Atualmente a GENUS desenvolve o Projeto “Curso para Multiplicadores/as das Oficinas Gênero na Educação”. Este Projeto surgiu a partir da experiência bem sucedida no Estado de Santa Catarina do Projeto Gênero na Educação – Espaço para a Diversidade desenvolvido pela Genus e contou inicialmente com o apoio institucional do Programa Saúde Reprodutiva (PROSARE), do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) e com o patrocínio da Fundação MacArthur.

O Projeto Oficinas Gênero na Educação - Espaço para a Diversidade teve como um dos objetivos principais contribuir na formação continuada dos/as professores/as e também alunos/as de pedagogia que atuavam na educação infantil e nas séries iniciais tratando das questões de gênero, gênero na educação, sexualidade e violência. A Genus já realizou mais de 70 oficinas com este projeto com a participação de aproximadamente  2200 professores/as nos Estados de Santa Catarina e do Paraná, representando mais 300 instituições de todas as Regiões.


A idéia central do projeto Curso para Multiplicadores/as das oficinas Gênero na Educação é ampliar significativamente a participação (tanto numérica, quanto regional), uma vez que existe uma grande demanda por parte dos/as professores/as sobre o tema gênero, sexualidade (particularmente a infantil) e violência, cujas vítimas são, sobretudo, mulheres e crianças.

O Projeto Curso para Multiplicadores das Oficinas Gênero na Educação iniciou em 2005, uma experiência piloto (1ª. Edição) no Estado de Santa Catarina e no período de 2007/2008 realizou a 2ª. Edição contemplando os Estados de Santa Catarina e do Paraná. Cada edição foi realizada em três etapas e, nas duas edições, contou em todas elas, com o apoio financeiro da ELETROSUL e do BESC (nas etapas II e III). Nas duas edições inscreveram-se 99 educadores/as, dos quais foram selecionados 55, representando 44 entidades dos dois estados. Estes educadores/as realizaram oficinas com mais de 1500 professores/as. O diferencial deste projeto é que os participantes do curso, além de receberem as orientações metodológicas da Genus na Etapa I, têm sua continuidade na Etapa II, cuja metodologia prevê que cada educador/a deverá preparar e executar, no mínimo, uma “oficina-estágio”, com apoio pedagógico e metodológico da equipe da Genus. Este é o grande desafio desta Etapa, pois além da preparação pedagógica e metodológica da oficina, o cursista deverá contatar as instituições escolares para realizar a oficina com os/as professores/as, divulgar à comunidade escolar, fazer a pré-inscrição dos/as participantes, organizar o espaço e os equipamentos para a realização da mesma. Ou seja, terá a experiência de preparar, organizar e executar uma oficina com esta temática e para este público. Com a realização da 3ª Edição deste curso, pretendemos ampliar a participação e oferecer o curso para dois estados da Região Sul: Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nessa 3ª. Edição, 50% das vagas serão ofertadas para cada um dos estados.
ACESSE FICHA DE INSCRIÇÃO:  http://www.genus.org.br/site/projetos.htm

sábado, 4 de setembro de 2010

Programação do Encontro da Diversidade

Dias 4 e 6 de setembro, com o tema A Independência da Cultura.



1ª Reunião Técnica do Mercosul sobre Diversidade Cultural

04 de setembro de 2010, sábado

Horário: 09h às 18h30

Local: Fundição Progresso

12h às 12h30 - Apresentação artística

Frederico Grinivald  - concertina (ES)

Programação Artística nos Arcos da Lapa



04 de setembro de 2010, sábado

19h - Chegança dos grupos da diversidade cultural

Tocadores de Clarim de Olinda; Mamulengo Só Riso; Maracatu Piaba de Ouro

(PE);

Folia de Reis Flor de Primavera (RJ); Bloco Afro Treme Terra; Tá Pirando

Pirado Pirou; Bloco LGBT; Escola de Samba Mirim da Portela; Mio Vacite e

dança cigana; Projeto Primeiro Passo Cia. Dança do Samba (RJ)

Ilú Obá de Min; As Valquírias - Grupo de percussão juvenil (SP)

Grupo Folclórico Ucraniano Brasileiro Vesselka (PR)

19h30 - Cerimônia de abertura

20h às 23h30 - Chegança Diversa

Mestres de Cerimônia: Orlângelo e Márcio

Dança do Toré do Povo Pankararu (SP)

Jongo de Piquete (SP)

Jongo do Quilombo São José (RJ)

Escola de Samba Mirim da Portela (RJ)

Bumba Meu Boi de Maracanã (MA)

Enraizados Hip Hop/break/grafite (RJ)

Harmonia Enlouquece (RJ)

Fandango Grupo Mandicuera (PR)

Samba de Roda (BA)



05 de setembro de 2010, domingo

20h às 23h30 - Iguais na Diferença

Mestres de Cerimônia: Cia. Carroça de Mamulengos

Orquestra de Metais Lyra (SP)

Brô Mc - Hip Hop indígena (MS)

Maracatu Piaba de Ouro (PE)

Grupo Afro-Nordestinas - Hip Hop (PB)

Cia. Gira Dança (RN)

Banda Surdodum (DF)

Os Quentes da Madrugada - Irmandade de Carimbó São Benedito (PA)



06 de setembro de 2010, segunda-feira

19h às 23h30 - Identidade e Sonhos

Mestres de Cerimônia: Perfeito Fortuna e Josivaldo

Fandango de Chilenas (SP)

Cavalo Marinho Estrelas do Amanhã (PE)

Matéria Rima - Hip Hop (SP)

Grupo Folclórico Ucraniano Brasileiro Vesselka (PR)

Mio Vacite e o Encanto Cigano (RJ)

Sistema Nervoso Alterado (RJ)

Banda Caxiri na Cuia - forró indígena (RR)

Nelson Triunfo - Hip Hop (SP)

Lia de Itamaracá - Ciranda (PE)

Intervenções artísticas

Grafites

Local: Tapumes dos Arcos Lapa

Anarkia Boladona (RJ)

Moradora do subúrbio carioca, a grafiteira Anarkia tem 27 anos e grafita

desde a adolescência, quando o grafite soava para ela como símbolo de

liberdade e rebeldia. "Como uma mulher eu tive uma criação limitada ao

espaço privado e o poder e desejo de estar na rua era o que me seduzia a

pichar." Anarkia não tem uma crew, e assina AR - Amantes do Rabisco, uma das

mais tradicionais siglas do Rio de Janeiro.

Fórum Nordestino de Grafite (MA)

Grupo formado por 6 grafiteiros e arte/educadores, foi fundado em 2009. É um

projeto que trabalha a inclusão social por meio de oficina, debates e

exposições com crianças, adolescentes e a comunidade periférica de

afrodescendentes.

Exposições

Culturas Populares - Retrospectiva

Local: Fundição Progresso

Fotógrafa: Mila Petrillo

Fotógrafa há mais de 30 anos, Mila Petrillo trabalhava como

repórter-fotográfica, em Brasília, fazendo fotos policiais, de política e de

espetáculos culturais. Durante os últimos anos, o trabalho da fotógrafa se

concentrou principalmente em acompanhar trabalhos sociais desenvolvidos por

ONGs e instituições de assistência à infância. Esta exposição traz fotos de

mestres, brincantes e grupos de manifestações da cultura popular brasileira.

Projeto Vidas Paralelas

Local: Fundição Progresso

A exposição digital é composta por três monitores de LCD que mostram fotos

produzidas pelos participantes do PVP, textos retirados do site do projeto

que fazem referência a essas imagens e dados sobre cada

trabalhador-fotógrafo. O Projeto Vidas Paralelas (PVP) é uma parceria entre

os Ministérios da Cultura e da Saúde, Universidade de Brasília e Rede Escola

Continental em Saúde do Trabalhador.

Acesse: www.cultura.gov.br/vidasparalelas

Estandarte da Diversidade Cultural

Local: Praça dos Arcos

Confecção: Manoelzinho Salú e a Comunidade Cidade Tabajara de Olinda (PE)

Manoelzinho é filho do rabequeiro Manoel Salustiano Soares, o Mestre Salu,

uma das figuras mais conhecidas da cultura pernambucana, falecido em 2008.

Artesão de golas e produtor de maracatu, Manoelzinho preside a Associação de

Maracatus de Baque Solto, criada em 1989 por Mestre Salú, e hoje Ponto de

Cultura. O estandarte tem 10 metros de comprimento e 4 metros de largura, e

sua confecção envolveu duas equipes da comunidade que bordaram por 22 horas

diárias.

Manifestação Cultural

Queima do Alho, com Catira e Dupla de Violeiros

Local: Fundição Progresso

Horário: a definir

A Queima do Alho era a preparação do alimento para os peões que marchavam

pelos "estradões" do Brasil com as boiadas. Esse preparo é acompanhado por

diversas manifestações culturais do povo sertanejo, como o toque do

berrante, danças e moda de viola. A comida é feita em fogão improvisado, bem

próximo ao chão. O cardápio é composto de arroz carreteiro, feijão gordo,

paçoca de carne e churrasco. Cerca de mil refeições serão servidas

diariamente, como degustação.

Dentro da programação haverá, ainda, a apresentação de um grupo de catira

(dança típica paulista) e da dupla de violeiros Salles & Guilherme.

Participam da Queima do Alho quatro comitivas da cidade de Barretos (SP):

Cavalheiros da Cultura, O Leão, Esperança e Água do Peão.

Rodas de Convivência*

As Rodas de Convivência vão reunir os representantes dos diferentes

segmentos culturais convidados, em torno de alguns temas comuns. Por meio de

relatos de experiências, os participantes poderão encontrar pontos em comuns

em realidades diferenciadas, aproximar e se reconhecer no outro, quebrando

preconceitos e refletindo como lidar com o diverso. A proposta é propiciar,

aos participantes, uma experiência de respeito e convivência harmônica.

*Acesso restrito aos participantes inscritos no Encontro

Segmentos Culturais participantes das Rodas

1.       Culturas Populares                                        8.

Pessoas com Deficiência

2.       Culturas Indígenas                                         9. Saúde

Mental

3.       Culturas Ciganas                                            10.

Trabalhadores Urbanos

4.       LGBT

11. Comunidades Tradicionais de Terreiro

5.       Crianças

12. Imigrantes

6.       Idosos

13. Mulheres

7.       Jovens (Hip Hop)                                            14.

Trabalhadores Rurais

Temas das Rodas

Preconceito e Cultura da Paz

A Cultura da Paz é o respeito à vida e à diversidade, com a rejeição da

violência e do preconceito. É conviver bem, procurando compreender o outro,

é redescobrir a solidariedade e buscar equilíbrio nas relações de gênero,

étnicas, sociais, de orientação sexual e religiosa. Mas isso não significa a

ausência de conflitos, e sim a busca por solucioná-los por meio do diálogo,

do entendimento e do respeito à diferença.

Espiritualidade e Diversidade Religiosa

A aceitação da diversidade cultural inclui aceitar, também, a multiplicidade

de crenças e práticas religiosas, pois todas elas são manifestações

culturais. Infelizmente, a convivência harmônica entre as diferenças

humanas, especialmente a diversidade religiosa, ainda é um dos maiores

desafios do mundo contemporâneo. Por isto, o respeito à diversidade cultural

é condição indispensável para a plena realização dos direitos humanos e das

liberdades fundamentais.

Economia da Diversidade Cultural

A cultura tem um valor estratégico para o desenvolvimento econômico, social

e sustentável de cada região. A força simbólica e a dinâmica econômica da

diversidade das expressões culturais produzem o aprofundamento da cidadania,

a qualificação de ambientes sociais e a sustentabilidade. Outras dimensões,

além da econômica, precisam ser contempladas, tais como a subsistência, a

criação, o afeto, a participação, o ócio, a proteção, a identidade e a

liberdade.

Diversidade Cultural e Saúde

Cada grupo social possui seus próprios saberes e práticas de promoção e

recuperação da saúde. Reconhecer essa diversidade significa fortalecer as

identidades e propiciar o bem estar social e a saúde de todos, pois ao viver

plenamente sua cultura, cada indivíduo fortalece sua identidade, o que

contribui para sua saúde física e mental.

Tradição, Memória e Transmissão de Saberes

O dinamismo da vida sempre coloca as sociedades na presença umas das outras,

numa interação que as transforma. A cultura está ligada à tradição na medida

em que seus conteúdos (bens, saberes e conhecimentos) passam de uma geração

para outra, dentro do mesmo grupo, ou de um grupo para outro. Esses

processos de transmissão, fundamentais para a reprodução sociocultural de

uma comunidade, devem ser incentivados e fortalecidos, visando à manutenção

e atualização dos saberes, práticas e instituições. Os idosos desempenham

importante papel nesse sentido, e devem ser valorizados como detentores de

conhecimentos valiosos e da memória viva de sua comunidade.

Diversidade Cultural e Meios de Comunicação

As atividades relacionadas à informação estão adquirindo importância

crescente. A produção, difusão e acesso às informações tornam-se condição

essencial para o exercício das liberdades civis, políticas, econômicas,

sociais e culturais. A democratização e barateamento das tecnologias permite

um avanço alternativo para a difusão da cultura.

Mulheres e Diversidade Cultural

A eqüidade de gêneros é um dos pilares da cultura de paz, que se fundamenta

nos princípios de solidariedade e no respeito à vida, aos direitos

individuais e ao pluralismo. Assim, a promoção da igualdade de direitos

entre mulheres e homens requer atenção, dentre outros aspectos, à

diversidade cultural. Diante da desigualdade de espaços e oportunidades

dados aos homens e mulheres, é importante fortalecer e dar visibilidade às

manifestações culturais realizadas por mulheres ou sobre mulheres.

Educação para a Diversidade Cultural

Os processos formais de educação, em nosso país, têm sido marcado pela

homogeneização dos saberes em torno de competências tidas como "necessárias"

para a modernidade. Uma educação escolar voltada para a incorporação da

diversidade no cotidiano pedagógico deve contemplar a pluralidade cultural

nas propostas curriculares. A valorização da diversidade requer a superação

de estereótipos e preconceitos nas práticas pedagógicas, indo além do

desenvolvimento de valores como "tolerância" e "apreciação" da diversidade.

É necessário, ainda, construir práticas de transmissão que valorizem não

apenas os conhecimentos acadêmicos, mas também os saberes tradicionais.

Programação das Rodas de Convivência

Dia 05 de setembro de 2010, domingo

Local: Fundição Progresso

Horário: 09h30 às 12h30

Sala 1 - Preconceito e Cultura da Paz

Depoimentos: Culturas Populares, Pessoas com Deficiência, LGBT,

Trabalhadores Urbanos

Sala 2 - Espiritualidade e Diversidade Religiosa

Depoimentos: Povos Indígenas, Saúde Mental, Comunidades Tradicionais de

Terreiro, Cultura de Infância

Sala 3 - Economia da Diversidade Cultural

Depoimentos: Trabalhadores Rurais, Movimento Hip Hop, Pessoas Idosas, Povos

Ciganos

Sala 4 - Diversidade Cultural e Saúde

Depoimentos: Movimento Hip Hop, Pessoas Idosas, Mulheres, Povos Ciganos

Sala 5 - Tradição e Memória e Transmissão de saberes

Depoimentos: Culturas Populares, Comunidades Tradicionais de Terreiro, Povos

Indígenas, Mulheres

Sala 6 - Diversidade Cultural e Meios de Comunicação

Depoimentos: Pessoas Idosas, Comunidades Tradicionais de Terreiro, Pessoas

com Deficiência, Trabalhadores Urbanos

Sala 7 - Mulheres e Diversidade Cultural

Depoimentos: Culturas Populares, Movimento Hip Hop, LGBT, Cultura de

Infância

Sala 8 - Educação para a Diversidade Cultural

Depoimentos: Trabalhadores Rurais, Trabalhadores Urbanos, LGBT, Povos

Ciganos

Horário: 14h30 às 18h30

(16h às 16h30 - intervalo para merenda)

Sala 1 - Preconceito e Cultura da Paz

Depoimentos: Povos indígenas, Movimento Hip Hop, Comunidades Tradicionais de

Terreiro, Mulheres, Idosos

Sala 2 - Espiritualidade e Diversidade Religiosa

Depoimentos: LGBT, Idosos, Pessoas com deficiência, Trabalhadores Rurais,

Povos ciganos

Sala 3 - Economia da Diversidade Cultural

Depoimentos: Culturas Populares, Cultura de infância, Saúde Mental,

Trabalhadores Urbanos, Mulheres

Sala 4 - Diversidade Cultural e Saúde

Depoimentos: Povos indígenas, Pessoas com deficiência, Comunidades

Tradicionais de Terreiro, Trabalhadores Rurais, Culturas Populares

Sala 5 - Tradição e Memória e Transmissão de saberes

Depoimentos: Povos ciganos, LGBT, Crianças, Movimento Hip Hop, Trabalhadores

urbanos

Sala 6 - Diversidade Cultural e Meios de Comunicação

Depoimentos: Culturas Populares, Povos indígenas, Saúde Mental, Mulheres,

Cultura da Infância

Sala 7 - Mulheres e Diversidade Cultural

Depoimentos: Povos Ciganos, Idosos, Trabalhadores Urbanos, Comunidades

Tradicionais de Terreiro, Povos indígenas

Sala 8 - Educação para a Diversidade Cultural

Depoimentos: Cultura da Infância, Movimento Hip Hop, Saúde Mental, Mulheres,

Comunidades Tradicionais de Terreiro

Dia 06 de setembro de 2010, segunda-feira

Local: Fundição Progresso

09h às 12h - Mesa: A Integração da Diversidade Cultural na América do Sul,

com representantes dos

países do Mercosul Cultural

14h30 às 18h30

(16h às 16h30 - intervalo para merenda)

Sala 1 - Preconceito e Cultura da Paz

Depoimentos: Povos Ciganos, Cultura da Infância, Saúde Mental, Trabalhadores

Rurais

Sala 2 - Espiritualidade e Diversidade Religiosa

Depoimentos: Culturas Populares, Movimento Hip Hop, Trabalhadores Urbanos,

Mulheres

Sala 3 - Economia da Diversidade Cultural

Depoimentos: Povos Indígenas, LGBT, Pessoas com Deficiência, Comunidades

Tradicionais de Terreiro

Sala 4 - Diversidade Cultural e Saúde

Depoimentos: LGBT, Cultura da Infância, Saúde Mental, Trabalhadores Urbanos

Sala 5 - Tradição e Memória e Transmissão de saberes

Depoimentos: Movimento Hip Hop, Pessoas com Deficiência, Saúde Mental,

Trabalhadores Rurais

Sala 6 - Diversidade Cultural e Meios de Comunicação

Depoimentos: Povos Ciganos, Cultura da infância, Movimento Hip Hop,

Trabalhadores Rurais

Sala 7 - Mulheres e Diversidade Cultural

Depoimentos: Pessoas com Deficiência, Saúde Mental, Trabalhadores Rurais,

Mulheres

Sala 8 - Educação para a Diversidade Cultural

Depoimentos: Culturas Populares, Povos indígenas, Idosos, Pessoas com

Deficiência