Dias 4 e 6 de setembro, com o tema A Independência da Cultura.
1ª Reunião Técnica do Mercosul sobre Diversidade Cultural
04 de setembro de 2010, sábado
Horário: 09h às 18h30
Local: Fundição Progresso
12h às 12h30 - Apresentação artística
Frederico Grinivald - concertina (ES)
Programação Artística nos Arcos da Lapa
04 de setembro de 2010, sábado
19h - Chegança dos grupos da diversidade cultural
Tocadores de Clarim de Olinda; Mamulengo Só Riso; Maracatu Piaba de Ouro
(PE);
Folia de Reis Flor de Primavera (RJ); Bloco Afro Treme Terra; Tá Pirando
Pirado Pirou; Bloco LGBT; Escola de Samba Mirim da Portela; Mio Vacite e
dança cigana; Projeto Primeiro Passo Cia. Dança do Samba (RJ)
Ilú Obá de Min; As Valquírias - Grupo de percussão juvenil (SP)
Grupo Folclórico Ucraniano Brasileiro Vesselka (PR)
19h30 - Cerimônia de abertura
20h às 23h30 - Chegança Diversa
Mestres de Cerimônia: Orlângelo e Márcio
Dança do Toré do Povo Pankararu (SP)
Jongo de Piquete (SP)
Jongo do Quilombo São José (RJ)
Escola de Samba Mirim da Portela (RJ)
Bumba Meu Boi de Maracanã (MA)
Enraizados Hip Hop/break/grafite (RJ)
Harmonia Enlouquece (RJ)
Fandango Grupo Mandicuera (PR)
Samba de Roda (BA)
05 de setembro de 2010, domingo
20h às 23h30 - Iguais na Diferença
Mestres de Cerimônia: Cia. Carroça de Mamulengos
Orquestra de Metais Lyra (SP)
Brô Mc - Hip Hop indígena (MS)
Maracatu Piaba de Ouro (PE)
Grupo Afro-Nordestinas - Hip Hop (PB)
Cia. Gira Dança (RN)
Banda Surdodum (DF)
Os Quentes da Madrugada - Irmandade de Carimbó São Benedito (PA)
06 de setembro de 2010, segunda-feira
19h às 23h30 - Identidade e Sonhos
Mestres de Cerimônia: Perfeito Fortuna e Josivaldo
Fandango de Chilenas (SP)
Cavalo Marinho Estrelas do Amanhã (PE)
Matéria Rima - Hip Hop (SP)
Grupo Folclórico Ucraniano Brasileiro Vesselka (PR)
Mio Vacite e o Encanto Cigano (RJ)
Sistema Nervoso Alterado (RJ)
Banda Caxiri na Cuia - forró indígena (RR)
Nelson Triunfo - Hip Hop (SP)
Lia de Itamaracá - Ciranda (PE)
Intervenções artísticas
Grafites
Local: Tapumes dos Arcos Lapa
Anarkia Boladona (RJ)
Moradora do subúrbio carioca, a grafiteira Anarkia tem 27 anos e grafita
desde a adolescência, quando o grafite soava para ela como símbolo de
liberdade e rebeldia. "Como uma mulher eu tive uma criação limitada ao
espaço privado e o poder e desejo de estar na rua era o que me seduzia a
pichar." Anarkia não tem uma crew, e assina AR - Amantes do Rabisco, uma das
mais tradicionais siglas do Rio de Janeiro.
Fórum Nordestino de Grafite (MA)
Grupo formado por 6 grafiteiros e arte/educadores, foi fundado em 2009. É um
projeto que trabalha a inclusão social por meio de oficina, debates e
exposições com crianças, adolescentes e a comunidade periférica de
afrodescendentes.
Exposições
Culturas Populares - Retrospectiva
Local: Fundição Progresso
Fotógrafa: Mila Petrillo
Fotógrafa há mais de 30 anos, Mila Petrillo trabalhava como
repórter-fotográfica, em Brasília, fazendo fotos policiais, de política e de
espetáculos culturais. Durante os últimos anos, o trabalho da fotógrafa se
concentrou principalmente em acompanhar trabalhos sociais desenvolvidos por
ONGs e instituições de assistência à infância. Esta exposição traz fotos de
mestres, brincantes e grupos de manifestações da cultura popular brasileira.
Projeto Vidas Paralelas
Local: Fundição Progresso
A exposição digital é composta por três monitores de LCD que mostram fotos
produzidas pelos participantes do PVP, textos retirados do site do projeto
que fazem referência a essas imagens e dados sobre cada
trabalhador-fotógrafo. O Projeto Vidas Paralelas (PVP) é uma parceria entre
os Ministérios da Cultura e da Saúde, Universidade de Brasília e Rede Escola
Continental em Saúde do Trabalhador.
Acesse: www.cultura.gov.br/vidasparalelas
Estandarte da Diversidade Cultural
Local: Praça dos Arcos
Confecção: Manoelzinho Salú e a Comunidade Cidade Tabajara de Olinda (PE)
Manoelzinho é filho do rabequeiro Manoel Salustiano Soares, o Mestre Salu,
uma das figuras mais conhecidas da cultura pernambucana, falecido em 2008.
Artesão de golas e produtor de maracatu, Manoelzinho preside a Associação de
Maracatus de Baque Solto, criada em 1989 por Mestre Salú, e hoje Ponto de
Cultura. O estandarte tem 10 metros de comprimento e 4 metros de largura, e
sua confecção envolveu duas equipes da comunidade que bordaram por 22 horas
diárias.
Manifestação Cultural
Queima do Alho, com Catira e Dupla de Violeiros
Local: Fundição Progresso
Horário: a definir
A Queima do Alho era a preparação do alimento para os peões que marchavam
pelos "estradões" do Brasil com as boiadas. Esse preparo é acompanhado por
diversas manifestações culturais do povo sertanejo, como o toque do
berrante, danças e moda de viola. A comida é feita em fogão improvisado, bem
próximo ao chão. O cardápio é composto de arroz carreteiro, feijão gordo,
paçoca de carne e churrasco. Cerca de mil refeições serão servidas
diariamente, como degustação.
Dentro da programação haverá, ainda, a apresentação de um grupo de catira
(dança típica paulista) e da dupla de violeiros Salles & Guilherme.
Participam da Queima do Alho quatro comitivas da cidade de Barretos (SP):
Cavalheiros da Cultura, O Leão, Esperança e Água do Peão.
Rodas de Convivência*
As Rodas de Convivência vão reunir os representantes dos diferentes
segmentos culturais convidados, em torno de alguns temas comuns. Por meio de
relatos de experiências, os participantes poderão encontrar pontos em comuns
em realidades diferenciadas, aproximar e se reconhecer no outro, quebrando
preconceitos e refletindo como lidar com o diverso. A proposta é propiciar,
aos participantes, uma experiência de respeito e convivência harmônica.
*Acesso restrito aos participantes inscritos no Encontro
Segmentos Culturais participantes das Rodas
1. Culturas Populares 8.
Pessoas com Deficiência
2. Culturas Indígenas 9. Saúde
Mental
3. Culturas Ciganas 10.
Trabalhadores Urbanos
4. LGBT
11. Comunidades Tradicionais de Terreiro
5. Crianças
12. Imigrantes
6. Idosos
13. Mulheres
7. Jovens (Hip Hop) 14.
Trabalhadores Rurais
Temas das Rodas
Preconceito e Cultura da Paz
A Cultura da Paz é o respeito à vida e à diversidade, com a rejeição da
violência e do preconceito. É conviver bem, procurando compreender o outro,
é redescobrir a solidariedade e buscar equilíbrio nas relações de gênero,
étnicas, sociais, de orientação sexual e religiosa. Mas isso não significa a
ausência de conflitos, e sim a busca por solucioná-los por meio do diálogo,
do entendimento e do respeito à diferença.
Espiritualidade e Diversidade Religiosa
A aceitação da diversidade cultural inclui aceitar, também, a multiplicidade
de crenças e práticas religiosas, pois todas elas são manifestações
culturais. Infelizmente, a convivência harmônica entre as diferenças
humanas, especialmente a diversidade religiosa, ainda é um dos maiores
desafios do mundo contemporâneo. Por isto, o respeito à diversidade cultural
é condição indispensável para a plena realização dos direitos humanos e das
liberdades fundamentais.
Economia da Diversidade Cultural
A cultura tem um valor estratégico para o desenvolvimento econômico, social
e sustentável de cada região. A força simbólica e a dinâmica econômica da
diversidade das expressões culturais produzem o aprofundamento da cidadania,
a qualificação de ambientes sociais e a sustentabilidade. Outras dimensões,
além da econômica, precisam ser contempladas, tais como a subsistência, a
criação, o afeto, a participação, o ócio, a proteção, a identidade e a
liberdade.
Diversidade Cultural e Saúde
Cada grupo social possui seus próprios saberes e práticas de promoção e
recuperação da saúde. Reconhecer essa diversidade significa fortalecer as
identidades e propiciar o bem estar social e a saúde de todos, pois ao viver
plenamente sua cultura, cada indivíduo fortalece sua identidade, o que
contribui para sua saúde física e mental.
Tradição, Memória e Transmissão de Saberes
O dinamismo da vida sempre coloca as sociedades na presença umas das outras,
numa interação que as transforma. A cultura está ligada à tradição na medida
em que seus conteúdos (bens, saberes e conhecimentos) passam de uma geração
para outra, dentro do mesmo grupo, ou de um grupo para outro. Esses
processos de transmissão, fundamentais para a reprodução sociocultural de
uma comunidade, devem ser incentivados e fortalecidos, visando à manutenção
e atualização dos saberes, práticas e instituições. Os idosos desempenham
importante papel nesse sentido, e devem ser valorizados como detentores de
conhecimentos valiosos e da memória viva de sua comunidade.
Diversidade Cultural e Meios de Comunicação
As atividades relacionadas à informação estão adquirindo importância
crescente. A produção, difusão e acesso às informações tornam-se condição
essencial para o exercício das liberdades civis, políticas, econômicas,
sociais e culturais. A democratização e barateamento das tecnologias permite
um avanço alternativo para a difusão da cultura.
Mulheres e Diversidade Cultural
A eqüidade de gêneros é um dos pilares da cultura de paz, que se fundamenta
nos princípios de solidariedade e no respeito à vida, aos direitos
individuais e ao pluralismo. Assim, a promoção da igualdade de direitos
entre mulheres e homens requer atenção, dentre outros aspectos, à
diversidade cultural. Diante da desigualdade de espaços e oportunidades
dados aos homens e mulheres, é importante fortalecer e dar visibilidade às
manifestações culturais realizadas por mulheres ou sobre mulheres.
Educação para a Diversidade Cultural
Os processos formais de educação, em nosso país, têm sido marcado pela
homogeneização dos saberes em torno de competências tidas como "necessárias"
para a modernidade. Uma educação escolar voltada para a incorporação da
diversidade no cotidiano pedagógico deve contemplar a pluralidade cultural
nas propostas curriculares. A valorização da diversidade requer a superação
de estereótipos e preconceitos nas práticas pedagógicas, indo além do
desenvolvimento de valores como "tolerância" e "apreciação" da diversidade.
É necessário, ainda, construir práticas de transmissão que valorizem não
apenas os conhecimentos acadêmicos, mas também os saberes tradicionais.
Programação das Rodas de Convivência
Dia 05 de setembro de 2010, domingo
Local: Fundição Progresso
Horário: 09h30 às 12h30
Sala 1 - Preconceito e Cultura da Paz
Depoimentos: Culturas Populares, Pessoas com Deficiência, LGBT,
Trabalhadores Urbanos
Sala 2 - Espiritualidade e Diversidade Religiosa
Depoimentos: Povos Indígenas, Saúde Mental, Comunidades Tradicionais de
Terreiro, Cultura de Infância
Sala 3 - Economia da Diversidade Cultural
Depoimentos: Trabalhadores Rurais, Movimento Hip Hop, Pessoas Idosas, Povos
Ciganos
Sala 4 - Diversidade Cultural e Saúde
Depoimentos: Movimento Hip Hop, Pessoas Idosas, Mulheres, Povos Ciganos
Sala 5 - Tradição e Memória e Transmissão de saberes
Depoimentos: Culturas Populares, Comunidades Tradicionais de Terreiro, Povos
Indígenas, Mulheres
Sala 6 - Diversidade Cultural e Meios de Comunicação
Depoimentos: Pessoas Idosas, Comunidades Tradicionais de Terreiro, Pessoas
com Deficiência, Trabalhadores Urbanos
Sala 7 - Mulheres e Diversidade Cultural
Depoimentos: Culturas Populares, Movimento Hip Hop, LGBT, Cultura de
Infância
Sala 8 - Educação para a Diversidade Cultural
Depoimentos: Trabalhadores Rurais, Trabalhadores Urbanos, LGBT, Povos
Ciganos
Horário: 14h30 às 18h30
(16h às 16h30 - intervalo para merenda)
Sala 1 - Preconceito e Cultura da Paz
Depoimentos: Povos indígenas, Movimento Hip Hop, Comunidades Tradicionais de
Terreiro, Mulheres, Idosos
Sala 2 - Espiritualidade e Diversidade Religiosa
Depoimentos: LGBT, Idosos, Pessoas com deficiência, Trabalhadores Rurais,
Povos ciganos
Sala 3 - Economia da Diversidade Cultural
Depoimentos: Culturas Populares, Cultura de infância, Saúde Mental,
Trabalhadores Urbanos, Mulheres
Sala 4 - Diversidade Cultural e Saúde
Depoimentos: Povos indígenas, Pessoas com deficiência, Comunidades
Tradicionais de Terreiro, Trabalhadores Rurais, Culturas Populares
Sala 5 - Tradição e Memória e Transmissão de saberes
Depoimentos: Povos ciganos, LGBT, Crianças, Movimento Hip Hop, Trabalhadores
urbanos
Sala 6 - Diversidade Cultural e Meios de Comunicação
Depoimentos: Culturas Populares, Povos indígenas, Saúde Mental, Mulheres,
Cultura da Infância
Sala 7 - Mulheres e Diversidade Cultural
Depoimentos: Povos Ciganos, Idosos, Trabalhadores Urbanos, Comunidades
Tradicionais de Terreiro, Povos indígenas
Sala 8 - Educação para a Diversidade Cultural
Depoimentos: Cultura da Infância, Movimento Hip Hop, Saúde Mental, Mulheres,
Comunidades Tradicionais de Terreiro
Dia 06 de setembro de 2010, segunda-feira
Local: Fundição Progresso
09h às 12h - Mesa: A Integração da Diversidade Cultural na América do Sul,
com representantes dos
países do Mercosul Cultural
14h30 às 18h30
(16h às 16h30 - intervalo para merenda)
Sala 1 - Preconceito e Cultura da Paz
Depoimentos: Povos Ciganos, Cultura da Infância, Saúde Mental, Trabalhadores
Rurais
Sala 2 - Espiritualidade e Diversidade Religiosa
Depoimentos: Culturas Populares, Movimento Hip Hop, Trabalhadores Urbanos,
Mulheres
Sala 3 - Economia da Diversidade Cultural
Depoimentos: Povos Indígenas, LGBT, Pessoas com Deficiência, Comunidades
Tradicionais de Terreiro
Sala 4 - Diversidade Cultural e Saúde
Depoimentos: LGBT, Cultura da Infância, Saúde Mental, Trabalhadores Urbanos
Sala 5 - Tradição e Memória e Transmissão de saberes
Depoimentos: Movimento Hip Hop, Pessoas com Deficiência, Saúde Mental,
Trabalhadores Rurais
Sala 6 - Diversidade Cultural e Meios de Comunicação
Depoimentos: Povos Ciganos, Cultura da infância, Movimento Hip Hop,
Trabalhadores Rurais
Sala 7 - Mulheres e Diversidade Cultural
Depoimentos: Pessoas com Deficiência, Saúde Mental, Trabalhadores Rurais,
Mulheres
Sala 8 - Educação para a Diversidade Cultural
Depoimentos: Culturas Populares, Povos indígenas, Idosos, Pessoas com
Deficiência