CHARGE LEI MARIA DA PENHA
sábado, 20 de novembro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
UM NOVO MARCO HISTÓRICO ESTÁ PRESTE A MUDAR DE VEZ A POLITICA BRASILEIRA
Neste domingo, nós mulheres e homens brasileiros, que acreditamos em uma sociedade cada vez mais livre do sexismo e da opressão patriarcal, iremos as urnas.
A oligarquia da direita, retrógrada está chegando ao fim na historia brasileira, começou com o presidente LULA e agora terá continuidade com uma mulher na presidência, Dilma Roussef. A partir do dia 03 de outubro, nós brasileiras e brasileiras estaremos escrevendo o futuro histórico de nossa democracia, pois é a partir deste governo que começará uma nova história política neste país.
Uma transformação por que não uma revolução cultural? pois, é através deste marco histórico de elegermos uma mulher presidente no primeiro turno, guerreira que mesmo sobre balas de pratas da Mídia e dos poderosos de plantão, que só fizeram pegar carona no crescimento deste país durante o Governo democrático e popular de LULA, enquanto a população brasileira teve um rendimento econômico familiar, através dos diversos programas como o FOME ZERO e o BOLSA FAMÍLIA, bem como o incentivo á agricultura familiar, o esforço nos debates para a criação do Estatuto da Igualdade Racial, a verdadeiro crescimento da PETROBRÁS, o crescimento das verbas para a Cultura e como esta verba proporcionou o Brasil descobrir os Brasis através da sua diversidade cultural e do programa Cultura Viva, dentre outros setores que foram beneficiados com o programa de governo apresentado e implementado democraticamente e igualitariamente na medida que se pode desenvolver o melhor, inclusive a de dar condições a Policia Federal em ter liberdade de investigar grandes desvios de dinheiro, sangrando quem tinha que ser sangrado. Este é o programa de governo que a nova presidente DILMA, vai continuar, mas continuar para aperfeiçoar o que não deu em oito anos, pois para um país que até hoje, tem setores da imprensa que joga prá lá de sujo, MUITO FOI FEITO e MUITO AINDA DEVE SER FEITO, mas a melhor parte da vitória de DILMA PARA PRESIDENTE é termos a certeza que o BRASIL está no rumo certo para vivermos plenamente a democracia em uma sociedade onde a distribuição de renda será para todas e todos brasileiros e que os setores oligárquicos serão abandonados a deriva, buscando fazerem uma auto crítica, o que acho difícil, pois seu maior representante hoje, se recusou a responder á esta pergunta no debate, mas devemos acreditar no ser humano, eu acredito, mas...
VOTO DILMA PRESIDENTE E CONCLAMO A TODAS E TODOS QUE VOTEM NELA NO DIA 3 DE OUTUBRO E TERMINAMOS LOGO COM ESTA LENGA LENGA DE MANIPULAÇÃO NAS PESQUISAS, MOSTRANDO QUE ELAS NÃO SERVEM PARA NADA NAS ELEIÇÕES, APENAS PARA TENTAR MANIPULAR A VONTADE DO POVO!
Leila Lopes
CNPC - GT Gênero
Ponto de Cultura da Biblioteca do Fórum Social Mundial
sábado, 25 de setembro de 2010
Comitê Técnico - Acesso e Diversidade se reune em Brasília
23 de setembro de 2010
Especial - Fundos Setoriais
Comitê Técnico - Acesso e Diversidade
A reunião do Fundo Setorial de Acesso e Diversidade definiu a diretriz de trabalho para o segmento e ainda discutiu propostas e ações que podem ser realizadas até o final de 2010 na manhã de quarta-feira, 22 de setembro, em Brasília, logo após cerimônia de posse dos novos representantes da Comissão do Fundo Nacional de Cultural, com a participação de representantes do Ministério da Cultura e da sociedade civil.
A diretriz aprovada propõe “promover o acesso de todos os segmentos da sociedade brasileira em sua diversidade cultural, étnico, sexual e de gênero, regional e comportamental, aos recursos do Fundo Nacional de Cultura, com vistas ao fomento e ao intercâmbio nacional e internacional das expressões de suas identidades e criatividade”.
Além da diretriz central para o Acesso e Diversidade, definiu-se ampliar os recursos para os editais já abertos. “Como não teremos tempo hábil para abrir novos editais, e temos muitos projetos habilitados e não premiados, estenderemos a premiação. Dessa forma, aumentaremos o número de participação dos trabalhos apresentados em diversos segmentos. Um bom exemplo disso é o prêmio Cultura Populares 2009, que teve mais de três mil inscritos e cerca de 200 premiados. Com a ampliação dos recursos, poderemos premiar outros projetos já habilitados”, explica Ricardo Lima, Diretor de Monitoramento de Políticas da Diversidade e Identidade da Secretaria da Identidade e Diversidade (SID), que dirigiu a reunião representando o presidente da Comissão, o Secretário da SID, Américo Córdula.
Segundo Ricardo, a proposta foi consenso entre todos os membros porque há uma relação franca entre o Ministério e os segmentos, “Estamos construindo essa relação há muito tempo, existe uma parceria concreta e de respeito mútuo”.
Para o coordenador de Economia Criativa da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, Marcos André de Carvalho, a proposta é justa. “É a forma mais viável de utilizar o recurso disponível até o final do ano. Os editais lançados pelo Ministério mobilizaram os agentes culturais, despertaram a sociedade, que, em resposta, apresentou uma quantidade enorme de projetos de altíssima qualidade. Essa experiência nos apresenta a necessidade de termos mais recursos para atender a toda essa demanda”.
Além dessas propostas, os integrantes da reunião também discutiram sobre a necessidade de capacitação e de modificações legislativas para que novos protagonistas apresentem seus projetos. Eliane Borges, da Fundação Cultural Palmares, e Afonso Fernandes Alves de Oliveira, do Ponto de Cultura Canavial, em Nazaré da Mata, da Zona da Mata pernambucana, relataram suas experiências. Eliane falou do Projeto Parabólica, que percorreu dez capitais brasileiras para orientar a participação em seleções públicas, e Afonso explicou como funciona o curso de elaboração e gestão de projetos ofertados pelo Ponto de Cultura.
“Precisamos inserir o cidadão no Estado, mas é necessário, também, que o Estado se adeque às novas realidades. Acredito nos editais como forma de participação democrática, mas o acesso a eles ainda é muito difícil para grande parte das comunidades populares. As leis não foram feitas para a inclusão. Devemos pensar em novas formas de fomento e de como ajustar o Estado às necessidades da população, e não só como enquadrar a cultura e seus diversos segmentos às condições do Estado”, defendeu Francisco Simões de Oliveira, representante da inclusão social pela cultura.
Também participaram da reunião TT Catalão, Secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura; Bruno Melo, da Diretoria de Relações Internacionais do MinC; Alexandra Luciana Costa, da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC; Márcia Genésia de Sant´Anna, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Lamerine Silva, representante da cultura afro-brasileira; Farney Tourinho, representando a cultura indígena; Carlos Magno, representando o segmento LGBT, e Rosildo do Rosário, representante da cultura popular.
(Rachel Mortari, SID/MinC)
(Foto: Marina Ofugi, Comunicação Social/MinC)
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
3ª Edição do Curso para Multiplicadores/as das Oficinas Gênero na Educação
A Genus – Pesquisa, Assessoria e Estudos de Gênero, organização não governamental fundada em 2002, com sede em Florianópolis, tem o prazer de convidar as entidades, os núcleos de pesquisa e demais instituições, dos Estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, interessadas em multiplicar a experiência da GENUS, a apresentarem sua inscrição para o curso de formação continuada a ser realizado em três Etapas. A Etapa I será realizada entre os dias 12 a 15 de outubro de 2010, em Florianópolis, Santa Catarina e as Etapas II e III estão previstas para 2011. A Genus tem como princípios éticos contribuir na eqüidade de gênero com justiça social; no desenvolvimento sustentável e solidário; na promoção da cidadania e na elevação da auto-estima, oportunizando o empoderamento das mulheres. Um dos trabalhos da GENUS é realizar ações de intervenção social na formação continuada de homens e mulheres de caráter não sexista, cidadã e solidário no intuito de capacitá-los para que possam exercer cidadania plena e de liderança nas suas comunidades. A Genus propõe-se realizar pesquisas, estudos, ações educativas, assessoria às instituições e entidades afins, sobre gênero, mulheres, violência, masculinidade, saúde sexual e reprodutiva.
A Genus, ao se propor trabalhar com essa temática e com esse público, tem a pretensão também de atuar principalmente diante do problema da violência – física, simbólica e especialmente sexual – que se reflete cotidianamente no âmbito das instituições educativas, sem que os sujeitos envolvidos – as próprias crianças e os professores e as professoras – consigam refletir de uma maneira crítica sobre o que esse problema desencadeia. Para alcançar nossos objetivos, utilizaremos a metodologia de oficinas como atividade central. Procuramos trabalhar com esta metodologia porque temos observado neste nosso trabalho e pesquisa, que embora nos últimos anos alguns avanços possam ser constatados em relação ao número de meninas – crianças ou jovens - que têm acesso aos ambientes educacionais, uma visão mais microscópica desse contingente permite dar visibilidade às relações conservadoras e sexistas existentes em seu interior. Temos observado que as questões de gênero, sexualidade e violência, mesmo estando presente em várias situações de vida de homens e mulheres, em geral são discutidas superficialmente nos ambientes educacionais. Pretendemos desconstruir a idéia comum no magistério de que gênero é somente sinônimo de mulheres, associado unicamente à reprodução e, ainda, que este é um tema somente para especialista. É neste sentido que temos direcionado nosso trabalho com os/as educadores/as, para que possam incorporar em sua prática pedagógica essa questão e, assim, conquistar autonomia neste campo do conhecimento.
Atualmente a GENUS desenvolve o Projeto “Curso para Multiplicadores/as das Oficinas Gênero na Educação”. Este Projeto surgiu a partir da experiência bem sucedida no Estado de Santa Catarina do Projeto Gênero na Educação – Espaço para a Diversidade desenvolvido pela Genus e contou inicialmente com o apoio institucional do Programa Saúde Reprodutiva (PROSARE), do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) e com o patrocínio da Fundação MacArthur.
O Projeto Oficinas Gênero na Educação - Espaço para a Diversidade teve como um dos objetivos principais contribuir na formação continuada dos/as professores/as e também alunos/as de pedagogia que atuavam na educação infantil e nas séries iniciais tratando das questões de gênero, gênero na educação, sexualidade e violência. A Genus já realizou mais de 70 oficinas com este projeto com a participação de aproximadamente 2200 professores/as nos Estados de Santa Catarina e do Paraná, representando mais 300 instituições de todas as Regiões.
A idéia central do projeto Curso para Multiplicadores/as das oficinas Gênero na Educação é ampliar significativamente a participação (tanto numérica, quanto regional), uma vez que existe uma grande demanda por parte dos/as professores/as sobre o tema gênero, sexualidade (particularmente a infantil) e violência, cujas vítimas são, sobretudo, mulheres e crianças.
O Projeto Curso para Multiplicadores das Oficinas Gênero na Educação iniciou em 2005, uma experiência piloto (1ª. Edição) no Estado de Santa Catarina e no período de 2007/2008 realizou a 2ª. Edição contemplando os Estados de Santa Catarina e do Paraná. Cada edição foi realizada em três etapas e, nas duas edições, contou em todas elas, com o apoio financeiro da ELETROSUL e do BESC (nas etapas II e III). Nas duas edições inscreveram-se 99 educadores/as, dos quais foram selecionados 55, representando 44 entidades dos dois estados. Estes educadores/as realizaram oficinas com mais de 1500 professores/as. O diferencial deste projeto é que os participantes do curso, além de receberem as orientações metodológicas da Genus na Etapa I, têm sua continuidade na Etapa II, cuja metodologia prevê que cada educador/a deverá preparar e executar, no mínimo, uma “oficina-estágio”, com apoio pedagógico e metodológico da equipe da Genus. Este é o grande desafio desta Etapa, pois além da preparação pedagógica e metodológica da oficina, o cursista deverá contatar as instituições escolares para realizar a oficina com os/as professores/as, divulgar à comunidade escolar, fazer a pré-inscrição dos/as participantes, organizar o espaço e os equipamentos para a realização da mesma. Ou seja, terá a experiência de preparar, organizar e executar uma oficina com esta temática e para este público. Com a realização da 3ª Edição deste curso, pretendemos ampliar a participação e oferecer o curso para dois estados da Região Sul: Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nessa 3ª. Edição, 50% das vagas serão ofertadas para cada um dos estados.
ACESSE FICHA DE INSCRIÇÃO: http://www.genus.org.br/site/projetos.htm
sábado, 4 de setembro de 2010
Programação do Encontro da Diversidade
Dias 4 e 6 de setembro, com o tema A Independência da Cultura.
1ª Reunião Técnica do Mercosul sobre Diversidade Cultural
04 de setembro de 2010, sábado
Horário: 09h às 18h30
Local: Fundição Progresso
12h às 12h30 - Apresentação artística
Frederico Grinivald - concertina (ES)
Programação Artística nos Arcos da Lapa
04 de setembro de 2010, sábado
19h - Chegança dos grupos da diversidade cultural
Tocadores de Clarim de Olinda; Mamulengo Só Riso; Maracatu Piaba de Ouro
(PE);
Folia de Reis Flor de Primavera (RJ); Bloco Afro Treme Terra; Tá Pirando
Pirado Pirou; Bloco LGBT; Escola de Samba Mirim da Portela; Mio Vacite e
dança cigana; Projeto Primeiro Passo Cia. Dança do Samba (RJ)
Ilú Obá de Min; As Valquírias - Grupo de percussão juvenil (SP)
Grupo Folclórico Ucraniano Brasileiro Vesselka (PR)
19h30 - Cerimônia de abertura
20h às 23h30 - Chegança Diversa
Mestres de Cerimônia: Orlângelo e Márcio
Dança do Toré do Povo Pankararu (SP)
Jongo de Piquete (SP)
Jongo do Quilombo São José (RJ)
Escola de Samba Mirim da Portela (RJ)
Bumba Meu Boi de Maracanã (MA)
Enraizados Hip Hop/break/grafite (RJ)
Harmonia Enlouquece (RJ)
Fandango Grupo Mandicuera (PR)
Samba de Roda (BA)
05 de setembro de 2010, domingo
20h às 23h30 - Iguais na Diferença
Mestres de Cerimônia: Cia. Carroça de Mamulengos
Orquestra de Metais Lyra (SP)
Brô Mc - Hip Hop indígena (MS)
Maracatu Piaba de Ouro (PE)
Grupo Afro-Nordestinas - Hip Hop (PB)
Cia. Gira Dança (RN)
Banda Surdodum (DF)
Os Quentes da Madrugada - Irmandade de Carimbó São Benedito (PA)
06 de setembro de 2010, segunda-feira
19h às 23h30 - Identidade e Sonhos
Mestres de Cerimônia: Perfeito Fortuna e Josivaldo
Fandango de Chilenas (SP)
Cavalo Marinho Estrelas do Amanhã (PE)
Matéria Rima - Hip Hop (SP)
Grupo Folclórico Ucraniano Brasileiro Vesselka (PR)
Mio Vacite e o Encanto Cigano (RJ)
Sistema Nervoso Alterado (RJ)
Banda Caxiri na Cuia - forró indígena (RR)
Nelson Triunfo - Hip Hop (SP)
Lia de Itamaracá - Ciranda (PE)
Intervenções artísticas
Grafites
Local: Tapumes dos Arcos Lapa
Anarkia Boladona (RJ)
Moradora do subúrbio carioca, a grafiteira Anarkia tem 27 anos e grafita
desde a adolescência, quando o grafite soava para ela como símbolo de
liberdade e rebeldia. "Como uma mulher eu tive uma criação limitada ao
espaço privado e o poder e desejo de estar na rua era o que me seduzia a
pichar." Anarkia não tem uma crew, e assina AR - Amantes do Rabisco, uma das
mais tradicionais siglas do Rio de Janeiro.
Fórum Nordestino de Grafite (MA)
Grupo formado por 6 grafiteiros e arte/educadores, foi fundado em 2009. É um
projeto que trabalha a inclusão social por meio de oficina, debates e
exposições com crianças, adolescentes e a comunidade periférica de
afrodescendentes.
Exposições
Culturas Populares - Retrospectiva
Local: Fundição Progresso
Fotógrafa: Mila Petrillo
Fotógrafa há mais de 30 anos, Mila Petrillo trabalhava como
repórter-fotográfica, em Brasília, fazendo fotos policiais, de política e de
espetáculos culturais. Durante os últimos anos, o trabalho da fotógrafa se
concentrou principalmente em acompanhar trabalhos sociais desenvolvidos por
ONGs e instituições de assistência à infância. Esta exposição traz fotos de
mestres, brincantes e grupos de manifestações da cultura popular brasileira.
Projeto Vidas Paralelas
Local: Fundição Progresso
A exposição digital é composta por três monitores de LCD que mostram fotos
produzidas pelos participantes do PVP, textos retirados do site do projeto
que fazem referência a essas imagens e dados sobre cada
trabalhador-fotógrafo. O Projeto Vidas Paralelas (PVP) é uma parceria entre
os Ministérios da Cultura e da Saúde, Universidade de Brasília e Rede Escola
Continental em Saúde do Trabalhador.
Acesse: www.cultura.gov.br/vidasparalelas
Estandarte da Diversidade Cultural
Local: Praça dos Arcos
Confecção: Manoelzinho Salú e a Comunidade Cidade Tabajara de Olinda (PE)
Manoelzinho é filho do rabequeiro Manoel Salustiano Soares, o Mestre Salu,
uma das figuras mais conhecidas da cultura pernambucana, falecido em 2008.
Artesão de golas e produtor de maracatu, Manoelzinho preside a Associação de
Maracatus de Baque Solto, criada em 1989 por Mestre Salú, e hoje Ponto de
Cultura. O estandarte tem 10 metros de comprimento e 4 metros de largura, e
sua confecção envolveu duas equipes da comunidade que bordaram por 22 horas
diárias.
Manifestação Cultural
Queima do Alho, com Catira e Dupla de Violeiros
Local: Fundição Progresso
Horário: a definir
A Queima do Alho era a preparação do alimento para os peões que marchavam
pelos "estradões" do Brasil com as boiadas. Esse preparo é acompanhado por
diversas manifestações culturais do povo sertanejo, como o toque do
berrante, danças e moda de viola. A comida é feita em fogão improvisado, bem
próximo ao chão. O cardápio é composto de arroz carreteiro, feijão gordo,
paçoca de carne e churrasco. Cerca de mil refeições serão servidas
diariamente, como degustação.
Dentro da programação haverá, ainda, a apresentação de um grupo de catira
(dança típica paulista) e da dupla de violeiros Salles & Guilherme.
Participam da Queima do Alho quatro comitivas da cidade de Barretos (SP):
Cavalheiros da Cultura, O Leão, Esperança e Água do Peão.
Rodas de Convivência*
As Rodas de Convivência vão reunir os representantes dos diferentes
segmentos culturais convidados, em torno de alguns temas comuns. Por meio de
relatos de experiências, os participantes poderão encontrar pontos em comuns
em realidades diferenciadas, aproximar e se reconhecer no outro, quebrando
preconceitos e refletindo como lidar com o diverso. A proposta é propiciar,
aos participantes, uma experiência de respeito e convivência harmônica.
*Acesso restrito aos participantes inscritos no Encontro
Segmentos Culturais participantes das Rodas
1. Culturas Populares 8.
Pessoas com Deficiência
2. Culturas Indígenas 9. Saúde
Mental
3. Culturas Ciganas 10.
Trabalhadores Urbanos
4. LGBT
11. Comunidades Tradicionais de Terreiro
5. Crianças
12. Imigrantes
6. Idosos
13. Mulheres
7. Jovens (Hip Hop) 14.
Trabalhadores Rurais
Temas das Rodas
Preconceito e Cultura da Paz
A Cultura da Paz é o respeito à vida e à diversidade, com a rejeição da
violência e do preconceito. É conviver bem, procurando compreender o outro,
é redescobrir a solidariedade e buscar equilíbrio nas relações de gênero,
étnicas, sociais, de orientação sexual e religiosa. Mas isso não significa a
ausência de conflitos, e sim a busca por solucioná-los por meio do diálogo,
do entendimento e do respeito à diferença.
Espiritualidade e Diversidade Religiosa
A aceitação da diversidade cultural inclui aceitar, também, a multiplicidade
de crenças e práticas religiosas, pois todas elas são manifestações
culturais. Infelizmente, a convivência harmônica entre as diferenças
humanas, especialmente a diversidade religiosa, ainda é um dos maiores
desafios do mundo contemporâneo. Por isto, o respeito à diversidade cultural
é condição indispensável para a plena realização dos direitos humanos e das
liberdades fundamentais.
Economia da Diversidade Cultural
A cultura tem um valor estratégico para o desenvolvimento econômico, social
e sustentável de cada região. A força simbólica e a dinâmica econômica da
diversidade das expressões culturais produzem o aprofundamento da cidadania,
a qualificação de ambientes sociais e a sustentabilidade. Outras dimensões,
além da econômica, precisam ser contempladas, tais como a subsistência, a
criação, o afeto, a participação, o ócio, a proteção, a identidade e a
liberdade.
Diversidade Cultural e Saúde
Cada grupo social possui seus próprios saberes e práticas de promoção e
recuperação da saúde. Reconhecer essa diversidade significa fortalecer as
identidades e propiciar o bem estar social e a saúde de todos, pois ao viver
plenamente sua cultura, cada indivíduo fortalece sua identidade, o que
contribui para sua saúde física e mental.
Tradição, Memória e Transmissão de Saberes
O dinamismo da vida sempre coloca as sociedades na presença umas das outras,
numa interação que as transforma. A cultura está ligada à tradição na medida
em que seus conteúdos (bens, saberes e conhecimentos) passam de uma geração
para outra, dentro do mesmo grupo, ou de um grupo para outro. Esses
processos de transmissão, fundamentais para a reprodução sociocultural de
uma comunidade, devem ser incentivados e fortalecidos, visando à manutenção
e atualização dos saberes, práticas e instituições. Os idosos desempenham
importante papel nesse sentido, e devem ser valorizados como detentores de
conhecimentos valiosos e da memória viva de sua comunidade.
Diversidade Cultural e Meios de Comunicação
As atividades relacionadas à informação estão adquirindo importância
crescente. A produção, difusão e acesso às informações tornam-se condição
essencial para o exercício das liberdades civis, políticas, econômicas,
sociais e culturais. A democratização e barateamento das tecnologias permite
um avanço alternativo para a difusão da cultura.
Mulheres e Diversidade Cultural
A eqüidade de gêneros é um dos pilares da cultura de paz, que se fundamenta
nos princípios de solidariedade e no respeito à vida, aos direitos
individuais e ao pluralismo. Assim, a promoção da igualdade de direitos
entre mulheres e homens requer atenção, dentre outros aspectos, à
diversidade cultural. Diante da desigualdade de espaços e oportunidades
dados aos homens e mulheres, é importante fortalecer e dar visibilidade às
manifestações culturais realizadas por mulheres ou sobre mulheres.
Educação para a Diversidade Cultural
Os processos formais de educação, em nosso país, têm sido marcado pela
homogeneização dos saberes em torno de competências tidas como "necessárias"
para a modernidade. Uma educação escolar voltada para a incorporação da
diversidade no cotidiano pedagógico deve contemplar a pluralidade cultural
nas propostas curriculares. A valorização da diversidade requer a superação
de estereótipos e preconceitos nas práticas pedagógicas, indo além do
desenvolvimento de valores como "tolerância" e "apreciação" da diversidade.
É necessário, ainda, construir práticas de transmissão que valorizem não
apenas os conhecimentos acadêmicos, mas também os saberes tradicionais.
Programação das Rodas de Convivência
Dia 05 de setembro de 2010, domingo
Local: Fundição Progresso
Horário: 09h30 às 12h30
Sala 1 - Preconceito e Cultura da Paz
Depoimentos: Culturas Populares, Pessoas com Deficiência, LGBT,
Trabalhadores Urbanos
Sala 2 - Espiritualidade e Diversidade Religiosa
Depoimentos: Povos Indígenas, Saúde Mental, Comunidades Tradicionais de
Terreiro, Cultura de Infância
Sala 3 - Economia da Diversidade Cultural
Depoimentos: Trabalhadores Rurais, Movimento Hip Hop, Pessoas Idosas, Povos
Ciganos
Sala 4 - Diversidade Cultural e Saúde
Depoimentos: Movimento Hip Hop, Pessoas Idosas, Mulheres, Povos Ciganos
Sala 5 - Tradição e Memória e Transmissão de saberes
Depoimentos: Culturas Populares, Comunidades Tradicionais de Terreiro, Povos
Indígenas, Mulheres
Sala 6 - Diversidade Cultural e Meios de Comunicação
Depoimentos: Pessoas Idosas, Comunidades Tradicionais de Terreiro, Pessoas
com Deficiência, Trabalhadores Urbanos
Sala 7 - Mulheres e Diversidade Cultural
Depoimentos: Culturas Populares, Movimento Hip Hop, LGBT, Cultura de
Infância
Sala 8 - Educação para a Diversidade Cultural
Depoimentos: Trabalhadores Rurais, Trabalhadores Urbanos, LGBT, Povos
Ciganos
Horário: 14h30 às 18h30
(16h às 16h30 - intervalo para merenda)
Sala 1 - Preconceito e Cultura da Paz
Depoimentos: Povos indígenas, Movimento Hip Hop, Comunidades Tradicionais de
Terreiro, Mulheres, Idosos
Sala 2 - Espiritualidade e Diversidade Religiosa
Depoimentos: LGBT, Idosos, Pessoas com deficiência, Trabalhadores Rurais,
Povos ciganos
Sala 3 - Economia da Diversidade Cultural
Depoimentos: Culturas Populares, Cultura de infância, Saúde Mental,
Trabalhadores Urbanos, Mulheres
Sala 4 - Diversidade Cultural e Saúde
Depoimentos: Povos indígenas, Pessoas com deficiência, Comunidades
Tradicionais de Terreiro, Trabalhadores Rurais, Culturas Populares
Sala 5 - Tradição e Memória e Transmissão de saberes
Depoimentos: Povos ciganos, LGBT, Crianças, Movimento Hip Hop, Trabalhadores
urbanos
Sala 6 - Diversidade Cultural e Meios de Comunicação
Depoimentos: Culturas Populares, Povos indígenas, Saúde Mental, Mulheres,
Cultura da Infância
Sala 7 - Mulheres e Diversidade Cultural
Depoimentos: Povos Ciganos, Idosos, Trabalhadores Urbanos, Comunidades
Tradicionais de Terreiro, Povos indígenas
Sala 8 - Educação para a Diversidade Cultural
Depoimentos: Cultura da Infância, Movimento Hip Hop, Saúde Mental, Mulheres,
Comunidades Tradicionais de Terreiro
Dia 06 de setembro de 2010, segunda-feira
Local: Fundição Progresso
09h às 12h - Mesa: A Integração da Diversidade Cultural na América do Sul,
com representantes dos
países do Mercosul Cultural
14h30 às 18h30
(16h às 16h30 - intervalo para merenda)
Sala 1 - Preconceito e Cultura da Paz
Depoimentos: Povos Ciganos, Cultura da Infância, Saúde Mental, Trabalhadores
Rurais
Sala 2 - Espiritualidade e Diversidade Religiosa
Depoimentos: Culturas Populares, Movimento Hip Hop, Trabalhadores Urbanos,
Mulheres
Sala 3 - Economia da Diversidade Cultural
Depoimentos: Povos Indígenas, LGBT, Pessoas com Deficiência, Comunidades
Tradicionais de Terreiro
Sala 4 - Diversidade Cultural e Saúde
Depoimentos: LGBT, Cultura da Infância, Saúde Mental, Trabalhadores Urbanos
Sala 5 - Tradição e Memória e Transmissão de saberes
Depoimentos: Movimento Hip Hop, Pessoas com Deficiência, Saúde Mental,
Trabalhadores Rurais
Sala 6 - Diversidade Cultural e Meios de Comunicação
Depoimentos: Povos Ciganos, Cultura da infância, Movimento Hip Hop,
Trabalhadores Rurais
Sala 7 - Mulheres e Diversidade Cultural
Depoimentos: Pessoas com Deficiência, Saúde Mental, Trabalhadores Rurais,
Mulheres
Sala 8 - Educação para a Diversidade Cultural
Depoimentos: Culturas Populares, Povos indígenas, Idosos, Pessoas com
Deficiência
1ª Reunião Técnica do Mercosul sobre Diversidade Cultural
04 de setembro de 2010, sábado
Horário: 09h às 18h30
Local: Fundição Progresso
12h às 12h30 - Apresentação artística
Frederico Grinivald - concertina (ES)
Programação Artística nos Arcos da Lapa
04 de setembro de 2010, sábado
19h - Chegança dos grupos da diversidade cultural
Tocadores de Clarim de Olinda; Mamulengo Só Riso; Maracatu Piaba de Ouro
(PE);
Folia de Reis Flor de Primavera (RJ); Bloco Afro Treme Terra; Tá Pirando
Pirado Pirou; Bloco LGBT; Escola de Samba Mirim da Portela; Mio Vacite e
dança cigana; Projeto Primeiro Passo Cia. Dança do Samba (RJ)
Ilú Obá de Min; As Valquírias - Grupo de percussão juvenil (SP)
Grupo Folclórico Ucraniano Brasileiro Vesselka (PR)
19h30 - Cerimônia de abertura
20h às 23h30 - Chegança Diversa
Mestres de Cerimônia: Orlângelo e Márcio
Dança do Toré do Povo Pankararu (SP)
Jongo de Piquete (SP)
Jongo do Quilombo São José (RJ)
Escola de Samba Mirim da Portela (RJ)
Bumba Meu Boi de Maracanã (MA)
Enraizados Hip Hop/break/grafite (RJ)
Harmonia Enlouquece (RJ)
Fandango Grupo Mandicuera (PR)
Samba de Roda (BA)
05 de setembro de 2010, domingo
20h às 23h30 - Iguais na Diferença
Mestres de Cerimônia: Cia. Carroça de Mamulengos
Orquestra de Metais Lyra (SP)
Brô Mc - Hip Hop indígena (MS)
Maracatu Piaba de Ouro (PE)
Grupo Afro-Nordestinas - Hip Hop (PB)
Cia. Gira Dança (RN)
Banda Surdodum (DF)
Os Quentes da Madrugada - Irmandade de Carimbó São Benedito (PA)
06 de setembro de 2010, segunda-feira
19h às 23h30 - Identidade e Sonhos
Mestres de Cerimônia: Perfeito Fortuna e Josivaldo
Fandango de Chilenas (SP)
Cavalo Marinho Estrelas do Amanhã (PE)
Matéria Rima - Hip Hop (SP)
Grupo Folclórico Ucraniano Brasileiro Vesselka (PR)
Mio Vacite e o Encanto Cigano (RJ)
Sistema Nervoso Alterado (RJ)
Banda Caxiri na Cuia - forró indígena (RR)
Nelson Triunfo - Hip Hop (SP)
Lia de Itamaracá - Ciranda (PE)
Intervenções artísticas
Grafites
Local: Tapumes dos Arcos Lapa
Anarkia Boladona (RJ)
Moradora do subúrbio carioca, a grafiteira Anarkia tem 27 anos e grafita
desde a adolescência, quando o grafite soava para ela como símbolo de
liberdade e rebeldia. "Como uma mulher eu tive uma criação limitada ao
espaço privado e o poder e desejo de estar na rua era o que me seduzia a
pichar." Anarkia não tem uma crew, e assina AR - Amantes do Rabisco, uma das
mais tradicionais siglas do Rio de Janeiro.
Fórum Nordestino de Grafite (MA)
Grupo formado por 6 grafiteiros e arte/educadores, foi fundado em 2009. É um
projeto que trabalha a inclusão social por meio de oficina, debates e
exposições com crianças, adolescentes e a comunidade periférica de
afrodescendentes.
Exposições
Culturas Populares - Retrospectiva
Local: Fundição Progresso
Fotógrafa: Mila Petrillo
Fotógrafa há mais de 30 anos, Mila Petrillo trabalhava como
repórter-fotográfica, em Brasília, fazendo fotos policiais, de política e de
espetáculos culturais. Durante os últimos anos, o trabalho da fotógrafa se
concentrou principalmente em acompanhar trabalhos sociais desenvolvidos por
ONGs e instituições de assistência à infância. Esta exposição traz fotos de
mestres, brincantes e grupos de manifestações da cultura popular brasileira.
Projeto Vidas Paralelas
Local: Fundição Progresso
A exposição digital é composta por três monitores de LCD que mostram fotos
produzidas pelos participantes do PVP, textos retirados do site do projeto
que fazem referência a essas imagens e dados sobre cada
trabalhador-fotógrafo. O Projeto Vidas Paralelas (PVP) é uma parceria entre
os Ministérios da Cultura e da Saúde, Universidade de Brasília e Rede Escola
Continental em Saúde do Trabalhador.
Acesse: www.cultura.gov.br/vidasparalelas
Estandarte da Diversidade Cultural
Local: Praça dos Arcos
Confecção: Manoelzinho Salú e a Comunidade Cidade Tabajara de Olinda (PE)
Manoelzinho é filho do rabequeiro Manoel Salustiano Soares, o Mestre Salu,
uma das figuras mais conhecidas da cultura pernambucana, falecido em 2008.
Artesão de golas e produtor de maracatu, Manoelzinho preside a Associação de
Maracatus de Baque Solto, criada em 1989 por Mestre Salú, e hoje Ponto de
Cultura. O estandarte tem 10 metros de comprimento e 4 metros de largura, e
sua confecção envolveu duas equipes da comunidade que bordaram por 22 horas
diárias.
Manifestação Cultural
Queima do Alho, com Catira e Dupla de Violeiros
Local: Fundição Progresso
Horário: a definir
A Queima do Alho era a preparação do alimento para os peões que marchavam
pelos "estradões" do Brasil com as boiadas. Esse preparo é acompanhado por
diversas manifestações culturais do povo sertanejo, como o toque do
berrante, danças e moda de viola. A comida é feita em fogão improvisado, bem
próximo ao chão. O cardápio é composto de arroz carreteiro, feijão gordo,
paçoca de carne e churrasco. Cerca de mil refeições serão servidas
diariamente, como degustação.
Dentro da programação haverá, ainda, a apresentação de um grupo de catira
(dança típica paulista) e da dupla de violeiros Salles & Guilherme.
Participam da Queima do Alho quatro comitivas da cidade de Barretos (SP):
Cavalheiros da Cultura, O Leão, Esperança e Água do Peão.
Rodas de Convivência*
As Rodas de Convivência vão reunir os representantes dos diferentes
segmentos culturais convidados, em torno de alguns temas comuns. Por meio de
relatos de experiências, os participantes poderão encontrar pontos em comuns
em realidades diferenciadas, aproximar e se reconhecer no outro, quebrando
preconceitos e refletindo como lidar com o diverso. A proposta é propiciar,
aos participantes, uma experiência de respeito e convivência harmônica.
*Acesso restrito aos participantes inscritos no Encontro
Segmentos Culturais participantes das Rodas
1. Culturas Populares 8.
Pessoas com Deficiência
2. Culturas Indígenas 9. Saúde
Mental
3. Culturas Ciganas 10.
Trabalhadores Urbanos
4. LGBT
11. Comunidades Tradicionais de Terreiro
5. Crianças
12. Imigrantes
6. Idosos
13. Mulheres
7. Jovens (Hip Hop) 14.
Trabalhadores Rurais
Temas das Rodas
Preconceito e Cultura da Paz
A Cultura da Paz é o respeito à vida e à diversidade, com a rejeição da
violência e do preconceito. É conviver bem, procurando compreender o outro,
é redescobrir a solidariedade e buscar equilíbrio nas relações de gênero,
étnicas, sociais, de orientação sexual e religiosa. Mas isso não significa a
ausência de conflitos, e sim a busca por solucioná-los por meio do diálogo,
do entendimento e do respeito à diferença.
Espiritualidade e Diversidade Religiosa
A aceitação da diversidade cultural inclui aceitar, também, a multiplicidade
de crenças e práticas religiosas, pois todas elas são manifestações
culturais. Infelizmente, a convivência harmônica entre as diferenças
humanas, especialmente a diversidade religiosa, ainda é um dos maiores
desafios do mundo contemporâneo. Por isto, o respeito à diversidade cultural
é condição indispensável para a plena realização dos direitos humanos e das
liberdades fundamentais.
Economia da Diversidade Cultural
A cultura tem um valor estratégico para o desenvolvimento econômico, social
e sustentável de cada região. A força simbólica e a dinâmica econômica da
diversidade das expressões culturais produzem o aprofundamento da cidadania,
a qualificação de ambientes sociais e a sustentabilidade. Outras dimensões,
além da econômica, precisam ser contempladas, tais como a subsistência, a
criação, o afeto, a participação, o ócio, a proteção, a identidade e a
liberdade.
Diversidade Cultural e Saúde
Cada grupo social possui seus próprios saberes e práticas de promoção e
recuperação da saúde. Reconhecer essa diversidade significa fortalecer as
identidades e propiciar o bem estar social e a saúde de todos, pois ao viver
plenamente sua cultura, cada indivíduo fortalece sua identidade, o que
contribui para sua saúde física e mental.
Tradição, Memória e Transmissão de Saberes
O dinamismo da vida sempre coloca as sociedades na presença umas das outras,
numa interação que as transforma. A cultura está ligada à tradição na medida
em que seus conteúdos (bens, saberes e conhecimentos) passam de uma geração
para outra, dentro do mesmo grupo, ou de um grupo para outro. Esses
processos de transmissão, fundamentais para a reprodução sociocultural de
uma comunidade, devem ser incentivados e fortalecidos, visando à manutenção
e atualização dos saberes, práticas e instituições. Os idosos desempenham
importante papel nesse sentido, e devem ser valorizados como detentores de
conhecimentos valiosos e da memória viva de sua comunidade.
Diversidade Cultural e Meios de Comunicação
As atividades relacionadas à informação estão adquirindo importância
crescente. A produção, difusão e acesso às informações tornam-se condição
essencial para o exercício das liberdades civis, políticas, econômicas,
sociais e culturais. A democratização e barateamento das tecnologias permite
um avanço alternativo para a difusão da cultura.
Mulheres e Diversidade Cultural
A eqüidade de gêneros é um dos pilares da cultura de paz, que se fundamenta
nos princípios de solidariedade e no respeito à vida, aos direitos
individuais e ao pluralismo. Assim, a promoção da igualdade de direitos
entre mulheres e homens requer atenção, dentre outros aspectos, à
diversidade cultural. Diante da desigualdade de espaços e oportunidades
dados aos homens e mulheres, é importante fortalecer e dar visibilidade às
manifestações culturais realizadas por mulheres ou sobre mulheres.
Educação para a Diversidade Cultural
Os processos formais de educação, em nosso país, têm sido marcado pela
homogeneização dos saberes em torno de competências tidas como "necessárias"
para a modernidade. Uma educação escolar voltada para a incorporação da
diversidade no cotidiano pedagógico deve contemplar a pluralidade cultural
nas propostas curriculares. A valorização da diversidade requer a superação
de estereótipos e preconceitos nas práticas pedagógicas, indo além do
desenvolvimento de valores como "tolerância" e "apreciação" da diversidade.
É necessário, ainda, construir práticas de transmissão que valorizem não
apenas os conhecimentos acadêmicos, mas também os saberes tradicionais.
Programação das Rodas de Convivência
Dia 05 de setembro de 2010, domingo
Local: Fundição Progresso
Horário: 09h30 às 12h30
Sala 1 - Preconceito e Cultura da Paz
Depoimentos: Culturas Populares, Pessoas com Deficiência, LGBT,
Trabalhadores Urbanos
Sala 2 - Espiritualidade e Diversidade Religiosa
Depoimentos: Povos Indígenas, Saúde Mental, Comunidades Tradicionais de
Terreiro, Cultura de Infância
Sala 3 - Economia da Diversidade Cultural
Depoimentos: Trabalhadores Rurais, Movimento Hip Hop, Pessoas Idosas, Povos
Ciganos
Sala 4 - Diversidade Cultural e Saúde
Depoimentos: Movimento Hip Hop, Pessoas Idosas, Mulheres, Povos Ciganos
Sala 5 - Tradição e Memória e Transmissão de saberes
Depoimentos: Culturas Populares, Comunidades Tradicionais de Terreiro, Povos
Indígenas, Mulheres
Sala 6 - Diversidade Cultural e Meios de Comunicação
Depoimentos: Pessoas Idosas, Comunidades Tradicionais de Terreiro, Pessoas
com Deficiência, Trabalhadores Urbanos
Sala 7 - Mulheres e Diversidade Cultural
Depoimentos: Culturas Populares, Movimento Hip Hop, LGBT, Cultura de
Infância
Sala 8 - Educação para a Diversidade Cultural
Depoimentos: Trabalhadores Rurais, Trabalhadores Urbanos, LGBT, Povos
Ciganos
Horário: 14h30 às 18h30
(16h às 16h30 - intervalo para merenda)
Sala 1 - Preconceito e Cultura da Paz
Depoimentos: Povos indígenas, Movimento Hip Hop, Comunidades Tradicionais de
Terreiro, Mulheres, Idosos
Sala 2 - Espiritualidade e Diversidade Religiosa
Depoimentos: LGBT, Idosos, Pessoas com deficiência, Trabalhadores Rurais,
Povos ciganos
Sala 3 - Economia da Diversidade Cultural
Depoimentos: Culturas Populares, Cultura de infância, Saúde Mental,
Trabalhadores Urbanos, Mulheres
Sala 4 - Diversidade Cultural e Saúde
Depoimentos: Povos indígenas, Pessoas com deficiência, Comunidades
Tradicionais de Terreiro, Trabalhadores Rurais, Culturas Populares
Sala 5 - Tradição e Memória e Transmissão de saberes
Depoimentos: Povos ciganos, LGBT, Crianças, Movimento Hip Hop, Trabalhadores
urbanos
Sala 6 - Diversidade Cultural e Meios de Comunicação
Depoimentos: Culturas Populares, Povos indígenas, Saúde Mental, Mulheres,
Cultura da Infância
Sala 7 - Mulheres e Diversidade Cultural
Depoimentos: Povos Ciganos, Idosos, Trabalhadores Urbanos, Comunidades
Tradicionais de Terreiro, Povos indígenas
Sala 8 - Educação para a Diversidade Cultural
Depoimentos: Cultura da Infância, Movimento Hip Hop, Saúde Mental, Mulheres,
Comunidades Tradicionais de Terreiro
Dia 06 de setembro de 2010, segunda-feira
Local: Fundição Progresso
09h às 12h - Mesa: A Integração da Diversidade Cultural na América do Sul,
com representantes dos
países do Mercosul Cultural
14h30 às 18h30
(16h às 16h30 - intervalo para merenda)
Sala 1 - Preconceito e Cultura da Paz
Depoimentos: Povos Ciganos, Cultura da Infância, Saúde Mental, Trabalhadores
Rurais
Sala 2 - Espiritualidade e Diversidade Religiosa
Depoimentos: Culturas Populares, Movimento Hip Hop, Trabalhadores Urbanos,
Mulheres
Sala 3 - Economia da Diversidade Cultural
Depoimentos: Povos Indígenas, LGBT, Pessoas com Deficiência, Comunidades
Tradicionais de Terreiro
Sala 4 - Diversidade Cultural e Saúde
Depoimentos: LGBT, Cultura da Infância, Saúde Mental, Trabalhadores Urbanos
Sala 5 - Tradição e Memória e Transmissão de saberes
Depoimentos: Movimento Hip Hop, Pessoas com Deficiência, Saúde Mental,
Trabalhadores Rurais
Sala 6 - Diversidade Cultural e Meios de Comunicação
Depoimentos: Povos Ciganos, Cultura da infância, Movimento Hip Hop,
Trabalhadores Rurais
Sala 7 - Mulheres e Diversidade Cultural
Depoimentos: Pessoas com Deficiência, Saúde Mental, Trabalhadores Rurais,
Mulheres
Sala 8 - Educação para a Diversidade Cultural
Depoimentos: Culturas Populares, Povos indígenas, Idosos, Pessoas com
Deficiência
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
"Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres",
Estes vídeos cada vez nos dão masi certeza que não estamos sozinhas, somos muitas, somos poucas, somos todas, somos livres!!!
Leila L
Companheiras,
O vídeo "Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres", que traz os dez dias da marcha que marcou a realização da 3ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres no Brasil, já pode ser assistido pela internet, no canal da MMM no youtube, em seis partes (leia o tutorial e baixe o vídeo na sequência).
Dirigido pela documentarista Aline Sasahara, o documentário de 40 minutos mostra as mais de duas mil mulheres que, vindas de todos os estados do Brasil, realizaram a caminhada entre as cidades de Campinas e São Paulo, de 8 a 18 de março de 2010. Fazem parte do vídeo a marcha, a formação, a infra-estrutura, o funcionamento das equipes, a batucada, os movimentos parceiros e muito outros momentos dessa Ação que marcou profundamente não só a vida das caminhantes, mas a história do movimento feminista brasileiro e mundial.
Saudações feministas!
Marcha Mundial das Mulheres
Marcha Mundial das Mulheres
Tutorial para baixar vídeos do youtube:
1) Baixe no link o programa Orbit nesse link: http://www.baixaki.com.br/download/orbit-downloader.htm
2) Instale o Orbit e acesse os links referentes ao vídeo documentário “Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!”, clique em play, quando o vídeo for carregar clique com o botão direito do mouse em cima do nome do vídeo e vá na opção capturar vídeo pelo Orbit.3) Escolha o lugar onde você quer salvar e vídeo e pronto você já tem uma cópia do vídeo.
2) Instale o Orbit e acesse os links referentes ao vídeo documentário “Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!”, clique em play, quando o vídeo for carregar clique com o botão direito do mouse em cima do nome do vídeo e vá na opção capturar vídeo pelo Orbit.3) Escolha o lugar onde você quer salvar e vídeo e pronto você já tem uma cópia do vídeo.
Vídeo documentário "Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!" - Parte 01: http://www.youtube.com/mulheresemmarcha#p/f/0/kc3LSJ21yzA
Vídeo documentário "Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!" - Parte 02: http://www.youtube.com/mulheresemmarcha#p/f/5/ed_rGf1jolY
Vídeo documentário "Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!" - Parte 03: http://www.youtube.com/mulheresemmarcha#p/f/4/WTOWLlhdsDE
Vídeo documentário "Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!" - Parte 04: http://www.youtube.com/mulheresemmarcha#p/f/1/rVEtC_xY_8Y http://www.youtube.com/mulheresemmarcha#p/f/1/rVEtC_xY_8Y
Vídeo documentário "Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!" - Parte 05: http://www.youtube.com/mulheresemmarcha#p/f/3/n6tNor0dkDAhttp://www.youtube.com/mulheresemmarcha#p/f/3/n6tNor0dkDA
Vídeo documentário "Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!" - Parte 06: http://www.youtube.com/mulheresemmarcha#p/f/2/AfsSYUuVykQhttp://www.youtube.com/mulheresemmarcha#p/f/3/n6tNor0dkDA
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
29 DE AGOSTO - DIA DA VISIBILIDADE LÉSBICA
DISTRITO FEDERAL
BELO HORIZONTE
A Associação Lésbica de Minas, com o financiamento da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, em parceria com a Rede Feminista de Saúde, Articulação de Mulheres Brasileiras, o Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos LGBT da UFMG, Conexões UFMG e a ABGLT realizará em Belo Horizonte, nos dias 03, 04 e 05 de novembro de 2010, o Seminário Internacional: Direitos Sexuais, Feminismos, Lesbianidades – Olhares Diversos.O Seminário contará com a participação de 300 pessoas, tendo como objetivo articular a temática da
Diversidade Sexual feminina a outras categorias como raça, classe e aspectos geracionais para a compreensão e o enfrentamento ao fenômeno da violência contra as mulheres, junto a pesquisadores/as acadêmicos e aos movimentos sociais do Brasil, América Latina e Estados Unidos.
Diversidade Sexual feminina a outras categorias como raça, classe e aspectos geracionais para a compreensão e o enfrentamento ao fenômeno da violência contra as mulheres, junto a pesquisadores/as acadêmicos e aos movimentos sociais do Brasil, América Latina e Estados Unidos.
A programação está estruturada em uma conferência de abertura, seis grandes mesas que abordarão diversos temas relevantes para a ação do movimento de mulheres lésbicas e feministas, para a produção de saberes e a construção de políticas que dialoguem com a multiplicidade dos desafios contemporâneos.
Visite o nosso site - www.olharesdiversos.org.br
PORTO ALEGRE
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010
COMUNNICADO SPM - ELEIÇÕES
Prezadas Conselheiras,
O TSE tomou uma importante e correta decisão, conforme notícia abaixo.
Como o Conselho ficou de elaborar uma Carta Aberta ao TSE, avaliando a questão do não cumprimento das cotas, sugiro que neste momento seja encaminhada e divulgada uma nota curta do CNDM apoiando a decisão tomada de cumprimento dos percentuais mínimos e máximos de candidaturas por sexo.
A minha sugestão é que, da mesma forma que foi feito com a correspondência encaminhada a todos os TREs e TSE, a nota de apoio seja assinada conjuntamente pelo CNDM e pelo Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos. Estamos encaminhando essa mesma proposta para o Fórum.
É fundamental que divulguemos essa decisão o mais amplamente possível em nossos sites, para nossas malas diretas e na imprensa local e regional.Para agilizar o processo, segue uma primeira proposta.
Atenciosamente,
Sônia
<<Nota de apoio ao TSE.doc>>
Assunto: Notícia Site TSE - TSE determina que o PDT-PA cumpra os percentuais mínimo e máximo de candidatos por sexo
TSE determina que o PDT-PA cumpra os percentuais mínimo e máximo de candidatos por sexo
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, na sessão desta quinta-feira (12), que o Partido Democrático Trabalhista (PDT) ajuste a quantidade de seus candidatos homens e mulheres ao cargo de deputado estadual pelo Pará aos percentuais de no mínimo 30% e no máximo 70% para candidaturas de cada sexo, segundo exige a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97). Os ministros consideram que os partidos têm a obrigação de preencher os percentuais mínimo e máximo de 30% e 70% com candidatos ou do sexo feminino ou masculino.
A Corte decidiu que o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) deverá comunicar ao partido para que ele adeque o número de seus candidatos a deputado estadual aos percentuais definidos pela legislação eleitoral. Para as 62 vagas ao cargo, o PDT apresentou 29 candidatos, sendo 22 homens e sete mulheres. Para atingir o percentual mínimo de 30% de candidatos do sexo feminino, o partido necessitaria suprimir da lista dois candidatos do sexo masculino ou acrescentar outras duas mulheres.
O ministro Dias Toffoli, que havia pedido vista do processo na sessão de terça-feira (10), afirmou em seu voto que "a obrigatoriedade de cumprimento dos percentuais de gênero deveria ter sido atendida de forma prévia", porque a Lei das Eleições é clara no sentido de que tais índices devem ser atingidos.
"Deveria o recorrido [o partido] ter indicado seus postulantes nos percentuais definidos em lei, de modo que o piso mínimo [30%] fosse respeitado", afirmou o ministro.
Votaram a favor do recurso apresentado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), além de Dias Toffoli e do relator do processo, ministro Arnaldo Versiani, o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, e os ministros Aldir Passarinho Junior, Hamilton Carvalhido e Marcelo Ribeiro.
Divergência
Apenas o ministro Marco Aurélio divergiu do voto do relator e negou o recurso por entender que, além de não preencher sequer o número máximo de candidatos permitidos para o cargo de deputado estadual, os pedidos de registro dos candidatos do partido, apresentados até 5 de julho, não sofreram impugnação no momento adequado.
"A meu ver, essas situações não podem ser alcançadas. Teríamos que afastar candidatos já registrados para que houvesse a adequação aos percentuais de gênero", disse o ministro Marco Aurélio em seu voto.
Porém, por maioria os ministros também entenderam que esse "recorte" de candidatos não pode ser feito pelo Tribunal, competindo ao partido adequar a quantidade de seus candidatos aos percentuais mínimo e máximo de 30% e 70% por sexo.
O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou ao votar que a decisão tomada pelo Tribunal vai ao encontro dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil que tratam da redução das desigualdades sociais e da promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
A Corte decidiu que o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) deverá comunicar ao partido para que ele adeque o número de seus candidatos a deputado estadual aos percentuais definidos pela legislação eleitoral. Para as 62 vagas ao cargo, o PDT apresentou 29 candidatos, sendo 22 homens e sete mulheres. Para atingir o percentual mínimo de 30% de candidatos do sexo feminino, o partido necessitaria suprimir da lista dois candidatos do sexo masculino ou acrescentar outras duas mulheres.
O ministro Dias Toffoli, que havia pedido vista do processo na sessão de terça-feira (10), afirmou em seu voto que "a obrigatoriedade de cumprimento dos percentuais de gênero deveria ter sido atendida de forma prévia", porque a Lei das Eleições é clara no sentido de que tais índices devem ser atingidos.
"Deveria o recorrido [o partido] ter indicado seus postulantes nos percentuais definidos em lei, de modo que o piso mínimo [30%] fosse respeitado", afirmou o ministro.
Votaram a favor do recurso apresentado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), além de Dias Toffoli e do relator do processo, ministro Arnaldo Versiani, o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, e os ministros Aldir Passarinho Junior, Hamilton Carvalhido e Marcelo Ribeiro.
Divergência
Apenas o ministro Marco Aurélio divergiu do voto do relator e negou o recurso por entender que, além de não preencher sequer o número máximo de candidatos permitidos para o cargo de deputado estadual, os pedidos de registro dos candidatos do partido, apresentados até 5 de julho, não sofreram impugnação no momento adequado.
"A meu ver, essas situações não podem ser alcançadas. Teríamos que afastar candidatos já registrados para que houvesse a adequação aos percentuais de gênero", disse o ministro Marco Aurélio em seu voto.
Porém, por maioria os ministros também entenderam que esse "recorte" de candidatos não pode ser feito pelo Tribunal, competindo ao partido adequar a quantidade de seus candidatos aos percentuais mínimo e máximo de 30% e 70% por sexo.
O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou ao votar que a decisão tomada pelo Tribunal vai ao encontro dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil que tratam da redução das desigualdades sociais e da promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
"No tocante à mulher, a decisão está em harmonia com esses princípios expressos na Carta Magna", enfatizou o ministro.
Processo relacionado: Respe 78432
EM/LF
Marina Marinho
Coordenação Saúde e Poder
Subsecretaria de Articulação Institucional e Ações Temáticas
Secretaria de Políticas para as Mulheres/PR
(61) 3411-4224
www.presidencia.gov.br/spmulheres
Fundo Nacional de Cultura
Fundo Nacional de Cultura<http://www.cultura.gov.br/site/2010/08/12/fundo-nacional-de-cultura-2/
via Ministério da Cultura - MinC <http://www.cultura.gov.br/site> by Comunicação Social/MinC on 8/12/10
> Os recursos do Fundo Nacional de Cultura (FNC) não poderão mais ser
> bloqueados. A definição está na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de
> 2011, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada
> terça-feira (10 de agosto) no Diário Oficial da União (Seção 1, página 38,
> Anexo IV). O Ministério da Cultura conseguiu, em negociação com o Congresso
> Nacional, criar uma emenda protegendo o FNC de qualquer forma de
> contingenciamento. A decisão foi ratificada pelo Presidente da República.
>
> “É uma vitória gigantesca para a Cultura, fundamental para a mudança de
> modelo de fomento que estamos fazendo”, comemorou o ministro da Cultura,
> Juca Ferreira. “No mundo todo, o financiamento público da produção cultural
> é feito por meio de fundos, e não pela renúncia fiscal. Essa decisão acaba
> com a dúvida que o Fundo poderia ser contingenciado e dá segurança à mudança
> que estamos fazendo”, afirmou, referindo-se ao projeto de lei enviado ao
> Congresso Nacional propondo o Procultura<http://blogs.cultura.gov.br/blogdarouanet/>
> .
>
> O *Fundo Nacional da Cultura (FNC)* é um fundo público constituído de
> recursos destinados exclusivamente à execução de programas, projetos ou
> ações culturais. O MinC pode conceder este benefício por meio de programas
> setoriais realizados por edital, ou apoiando propostas que, por sua
> singularidade, não se encaixam em linhas específicas de ação, as chamadas
> propostas culturais de demanda espontânea.
>
> Em 2007, foram disponibilizados R$ 472,8 milhões do FNC para serem
> investidos em programas e projetos culturais no ano de 2008. O valor
> investido em 2009 - aprovado em 2008 - subiu para R$ 523,3 milhões. No ano
> de 2010 - aprovado na LDO de 2009 - o Ministério da Cultura conseguiu R$
> 898,1 milhões para o FNC.
>
> (Heli Espíndola, Comunicação Social/MinC)> Os recursos do Fundo Nacional de Cultura (FNC) não poderão mais ser
> bloqueados. A definição está na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de
> 2011, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada
> terça-feira (10 de agosto) no Diário Oficial da União (Seção 1, página 38,
> Anexo IV). O Ministério da Cultura conseguiu, em negociação com o Congresso
> Nacional, criar uma emenda protegendo o FNC de qualquer forma de
> contingenciamento. A decisão foi ratificada pelo Presidente da República.
>
> “É uma vitória gigantesca para a Cultura, fundamental para a mudança de
> modelo de fomento que estamos fazendo”, comemorou o ministro da Cultura,
> Juca Ferreira. “No mundo todo, o financiamento público da produção cultural
> é feito por meio de fundos, e não pela renúncia fiscal. Essa decisão acaba
> com a dúvida que o Fundo poderia ser contingenciado e dá segurança à mudança
> que estamos fazendo”, afirmou, referindo-se ao projeto de lei enviado ao
> Congresso Nacional propondo o Procultura<http://blogs.cultura.gov.br/blogdarouanet/>
> .
>
> O *Fundo Nacional da Cultura (FNC)* é um fundo público constituído de
> recursos destinados exclusivamente à execução de programas, projetos ou
> ações culturais. O MinC pode conceder este benefício por meio de programas
> setoriais realizados por edital, ou apoiando propostas que, por sua
> singularidade, não se encaixam em linhas específicas de ação, as chamadas
> propostas culturais de demanda espontânea.
>
> Em 2007, foram disponibilizados R$ 472,8 milhões do FNC para serem
> investidos em programas e projetos culturais no ano de 2008. O valor
> investido em 2009 - aprovado em 2008 - subiu para R$ 523,3 milhões. No ano
> de 2010 - aprovado na LDO de 2009 - o Ministério da Cultura conseguiu R$
> 898,1 milhões para o FNC.
>
>
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Começa votação das indicadas ao Troféu Palmares
Apresentação
Começa votação das indicadas ao Troféu Palmares
A eleição das três homenageadas será pela Internet. Veja como e participe!
A eleição das três homenageadas será pela Internet. Veja como e participe!
As personalidades femininas que receberão o Troféu Palmares, este ano, serão escolhidas em votação aberta, a partir de hoje (06/08/10), pela Internet. As três homenageadas serão escolhidas entre as 15 mulheres selecionadas a partir de uma ampla consulta, envolvendo todo o quadro funcional da Fundação Cultural Palmares - servidores, funcionários e terceirizados.
Essa é a terceira edição do Troféu, instituído para homenagear personalidades da sociedade brasileira que contribuem para o exercício do respeito à diversidade e à cidadania, com especial atenção à causa afro-brasileira. Outro diferencial deste ano é a ênfase na questão de gênero: somente mulheres estão concorrendo ao prêmio, que será entregue durante as comemorações do 22º aniversário da Fundação Cultural Palmares.
Essa é a terceira edição do Troféu, instituído para homenagear personalidades da sociedade brasileira que contribuem para o exercício do respeito à diversidade e à cidadania, com especial atenção à causa afro-brasileira. Outro diferencial deste ano é a ênfase na questão de gênero: somente mulheres estão concorrendo ao prêmio, que será entregue durante as comemorações do 22º aniversário da Fundação Cultural Palmares.
O PROCESSO - A escolha das homenageadas começou em julho último, com a indicação de mais de 30 candidatas, pelo corpo funcional da Palmares. Desta primeira lista, o corpo diretivo da Fundação selecionou os 15 nomes que participarão da votação aberta (ver lista). Cinco para cada um dos campos previstos pelo regulamento - o cultural, o social e o religioso.
A votação aberta começa hoje e prossegue até o próximo dia 15, bastando para isso clicar aqui e seguir as instruções, pois o sistema é auto-explicativo. As candidatas mais votadas em cada campo receberão o Troféu Palmares 2010, no próximo dia 20, no Teatro Nacional de Brasília, constituindo-se no ponto alto das atividades comemorativas do aniversário da Fundação.
Aliás, as homenagens da Palmares ao sexo feminino não se resumem à entrega do Troféu. Fechando a noite do dia 20, acontecerá o show Mães D´ Água, protagonizado por sete talentosas cantoras negras do Brasil: Alaíde Costa, Daúde, Luciana Mello, Margareth Menezes, Mart´nália, Paula Lima e Rosa Maria, que sobem ao palco acompanhadas por uma banda-base e uma super orquestra de 45 músicos.
O TROFÉU - O Troféu Palmares foi instituído em 2008, para homenagear personalidades brasileiras, por seu trabalho em defesa da sociedade. No primeiro ano de realização, receberam a estatueta a atriz Zezé Mota, a Yalorixá Mãe Stella de Oxóssi e o ministro da Cultura, Juca Ferreira. No ano passado, os agraciados foram Mãe Beata de Iemanjá, Esther Grossi e Haroldo Costa.
Confira, abaixo, a lista de candidatas e contribua para essa grande homenagem à mulher brasileira.
Indicadas
1. Campo religioso
Irmã Estelita, a Juíza Perpétua da Boa Morte. Aos 104 anos, é a mais antiga integrante da Irmandade da Boa Morte, confraria feminina afrocatólica composta por descendentes de escravos africanos. Instalada no Recôncavo Baiano, tem forte significado político, social e religioso. Patrimônio Imaterial da Bahia, a Festa da Boa Morte, que acontece este mês, mistura elementos do catolicismo e do candomblé e é considerada uma das mais importantes manifestações culturais do estado.
Mãe Carmem, a Yalorixá do Terreiro do Gantois. Mãe Carmem é a filha mais nova de Mãe Menininha do Gantois e irmã caçula de Mãe Cleusa Millet, sua antecessora. Foi iniciada no Candomblé para Oxalá quando ainda era criança. Após a morte de Mãe Cleusa, em 1998, assumiu o Ilê Iyá Omi Axé Iyamassé, o terreiro mais famoso do Brasil, localizado em Salvador (Bahia). Ela traz o segredo do Axé, tendo ao seu lado as duas filhas: Angela de Oxum e Neli de Oxossi.
Mãe Meninazinha d´Oxum, a Yalorixá do Terreiro Ilê Omulu e Oxum. Mãe Meninazinha D`Oxum é neta e herdeira espiritual de Iyá Davina, tendo sido declarada Yalorixá antes mesmo de nascer. Fundadora da Sociedade Civil e Religiosa Ilê Omolu e Oxum, localizada em São João de Meriti (RJ), entende ser necessário ampliar a função religiosa da comunidade-terreiro para a de agente disseminador de informação para a população do terreiro e do seu entorno.
Mãe Neide Oyá D`Oxum, a Mãe Neide. Iniciou-se no Kardecismo aos 16 anos, passando, posteriormente, a participar de cultos afro-brasileiros, até fundar o Grupo União Espírita Santa Bárbara (GUESB), hoje uma ONG de auxílio material e espiritual de comunidades desassistidas. Dentre outras ações sociais que desenvolve, destaca-se a contribuição diária para a alimentação das comunidades quilombolas de União dos Palmares, que foram devastadas pelas últimas enchentes no estado de Alagoas.
Mãe Railda, a primeira mãe de santo do Distrito Federal. Railda Rocha Pitta, do Terreiro Opô Afonjá Ilê Oxum, é uma das mais respeitadas lideranças religiosas do País, desenvolvendo um significativo trabalho de auto-afirmação da negritude na capital do Brasil. A religiosa reivindica, dentre outras ações afirmativas, o acesso do povo negro às instâncias de poder, sendo uma intransigente defensora do sistema de cotas.
2. Campo cultural
Chica Xavier. Atriz de cinema, teatro e televisão, é figura emblemática da luta pela igualdade racial e do combate ao preconceito religioso, tendo recebido, em 2009, o título de Cidadã do Estado do Rio de Janeiro e o diploma Zumbi dos Palmares, da Assembléia Legislativa do Rio. Dentre os trabalhos que marcaram sua carreira, destacam-se o filme "Assalto ao trem pagador" (1962), dirigido por Roberto Farias, e a novela "Os Ossos do Barão" (1973), de Jorge Andrade (Rede Globo de Televisão).
Elisa Lucinda. Escritora e atriz, atua, com sucesso, em teatro, cinema e televisão. "A menina transparente", poema de estréia na literatura infantil, recebeu o Prêmio Altamente Recomendável, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Por meio da escrita, como a poesia "Mulata exportação", e da postura cotidiana - não aceitou, por exemplo, alisar o cabelo para interpretar uma médica, em uma novela da Rede Globo de Televisão", está sempre denunciando os preconceitos e discriminações da sociedade.
D. Ivone Lara. Cantora e compositora carioca, foi a primeira mulher a ingressar, em 1965, na Ala dos Compositores da Escola de Samba Império Serrano. A definição do diretor de shows Túlio Feliciano resume a identidade artística da vencedora do Prêmio Shell de MPB de 2002: "A síntese do samba, aquela que tem o ritmo dos tambores do jongo e a riqueza melódica e harmônica do choro. No seu canto intuitivo está um pouco da África e do negro americano".
Lia de Itamaracá. Cirandeira pernambucana, Maria Madalena Correa do Nascimento ficou conhecida como Lia de Itamaracá, nos anos 60, quando a cantora e compositora Teca Calazans gravou a quadra "Esta ciranda quem me deu foi Lia/ que mora na Ilha de Itamaracá". Apesar de cantar e compor desde a infância, somente em 1977 gravou o primeiro disco, "A Rainha da Ciranda". Desde 2005, carrega o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco.
Selma do Coco. Cantora e compositora pernambucana, Selma do Coco é legítima representante de um ritmo que remonta ao Quilombo dos Palmares. Entre os destaques de sua trajetória artística estão o Prêmio Sharp de 1999, que ganhou com o disco "Minha História"; o Concurso Público do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco, promovido pelo governo do estado, e do qual foi uma das vencedoras; e o 32º New Orleans Jazz & Heritage Festival, do qual foi a principal atração brasileira.
3. Campo social
ALAÍDE DO FEIJÃO. Especialista na culinária afro-baiana e grande conhecedora da cultura ancestral africana, Alaíde da Conceição mantém um pequeno restaurante no Centro Histórico do Salvador, de onde acompanha e participa, ativamente, do desenvolvimento da luta contra o racismo na cidade. Viu nascerem algumas das principais entidades negras da Bahia, como o Ilê Aiyê e o Olodum, alimentando, com seu suculento feijão, idéias e ações de boa parte das lideranças negras baianas.
Luislinda Valois. A baiana Luislinda Valois é um dos mais contundentes exemplos de resistência e superação. "Aconselhada", aos nove anos, a deixar de estudar para "aprender a fazer feijoada na casa de brancos", tornou-se a primeira juíza negra do Brasil, prolatando a primeira sentença contra o racismo no País. Dentre os diversos projetos que implantou, para levar a Justiça aos negros e pobres, destacam-se os Balcões de Justiça e Cidadania, a Justiça Itinerante e o Fome Zero no Judiciário.
SUELI CARNEIRO. É uma das mais expressivas ativistas do movimento negro brasileiro. Feminista, intelectual, fundou o Geledés - Instituto da Mulher Negra, primeira organização negra e feminista independente de São Paulo, e criou o único programa brasileiro de orientação na área de saúde específico para mulheres negras. Seus artigos - cerca de 150, publicados em jornais, revistas e livros - traduzem o engajamento político e a defesa dos direitos da mulher negra.
VILMA REIS. Socióloga e ativista do Movimento de Mulheres Negras, a baiana Vilma Reis é pesquisadora associada do projeto Raça e Democracia nas Américas e da Associação Nacional de Cientistas Políticos Negros/as dos EUA, possuindo importantes reflexões sobre racismo institucional. Entre suas várias trincheiras de luta estão o Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceafro) e o Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN), que preside.
Regulamento
Art. 1º O Troféu Palmares tem como objetivo homenagear personalidades dos meios cultural, social e religioso da comunidade afrodescendente em todo o Brasil.
Art. 2º O Troféu Palmares foi criado por iniciativa da Fundação Cultural Palmares, entidade pública vinculada ao Ministério da Cultura, em reconhecimento à contribuição para a promoção, a difusão e o fortalecimento da cultura afro-brasileira.
Art. 3º A homenagem contemplará anualmente 03 (três) categorias: cultural, social e religiosa.
Art. 4º A entrega do Troféu ocorrerá anualmente, por ocasião das comemorações do aniversário da Fundação, em agosto, em sua cidade-sede (Brasília).
Art. 5º A participação como concorrente ao Troféu é aberta para todos os brasileiros.
Art. 6º A escolha dos concorrentes caberá a uma Comissão Julgadora, composta pela Diretoria Colegiada da instituição, que, se considerar necessário, poderá designar outros componentes.
Art. 7º Os concorrentes serão escolhidos após indicação de funcionários, prestadores de serviço e colaboradores da FCP de 05 (cinco) nomes, de todo o país, em cada categoria.
Art. 8º Em caso de empate de resultados, o presidente da Comissão Julgadora, eleito entre seus pares antes do início dos trabalhos, dará o voto de desempate.
Art. 9º Após as devidas consultas e aprovações dos concorrentes escolhidos pela Comissão Julgadora, seus nomes serão divulgados na página da FCP na internet, acompanhados de foto e breve currículo, para que tenha início a votação pública, online.
Art. 10º O processo de votação online deverá ser amplamente divulgado pela Assessoria de Comunicação da FCP, em âmbito nacional.
Art. 11º O período de votação deverá ter duração de pelo menos 10 (dez) dias.
Art. 12º O Troféu Palmares consiste em um prêmio individual e intransferível, sem qualquer modalidade de sorteio ou pagamento, nem vinculado à aquisição de qualquer bem, direito ou serviço, não poderá ser trocado por outro produto/prêmio ou convertido em dinheiro.
Art. 13º A Comissão Julgadora é soberana em suas decisões e na forma de avaliação, e a seu julgamento não caberá recurso.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
CULTURA, GÊNERO E SEXUALIDADES
Judith “Jack” Halberstam
University of Southern California
Especialista em estudos queer, teoria de gênero, arte, literatura e filmes
University of Southern California
Especialista em estudos queer, teoria de gênero, arte, literatura e filmes
Masculinidades Femininas Globais
O objetivo da apresentação é explorar o potencial do termo “female masculinity” (em oposição ao termo lésbica), numa proposta de desfazer as hegemonias do LGBT e da transgeneridade globais nas relações entre gênero e comunidades queer, através da analise de filmes e documentários antropológicos.
O objetivo da apresentação é explorar o potencial do termo “female masculinity” (em oposição ao termo lésbica), numa proposta de desfazer as hegemonias do LGBT e da transgeneridade globais nas relações entre gênero e comunidades queer, através da analise de filmes e documentários antropológicos.
&
Marcia Ochoa
University of California, Santa Cruz
Antropóloga especializada em estudos etnográficos de mídia
University of California, Santa Cruz
Antropóloga especializada em estudos etnográficos de mídia
“La moda nace en Paris y muere en Caracas”: Moda, Beleza e Consumo no (Trans)Nacional
O trabalho discute o papel do imaginário na sobrevivência de pessoas queer e trans na America Latina e o lugar destes sujeitos na nação, a partir da analise da realização da feminilidade em Concursos de Misses e Concursos de Transformistas na Venezuela.
O trabalho discute o papel do imaginário na sobrevivência de pessoas queer e trans na America Latina e o lugar destes sujeitos na nação, a partir da analise da realização da feminilidade em Concursos de Misses e Concursos de Transformistas na Venezuela.
20/08/2010 – Sexta-feira – 10hInstituto de Medicina Social (IMS/UERJ) – 6º andar – bloco E – Auditório (Sala 6012)
IMS/UERJ - R. São Francisco Xavier, 524, 6º Andar, BL E-20550-013-Rio de Janeiro-RJ-Brasil-Tel:(21)2568-0599
RELATÓRIO GT GÊNERO CNPC
Dos dias 06 a 08 de agosto, estiveram reunidos na cidade de São Paulo os integrantes da antiga e nova Comissão dos Pontos de Cultura. O GT de Gênero, representado pela sua titular, sra. Leila Lopes, do Ponto de Cultura da Biblioteca do Fórum Social Mundial.
No dia 06 foram feitas as apresentações da nova Comissão.No período da noite, foram formuladas questões para serem apresentadas ao Secretário TT Catalão, que estaria presente no dia seguinte, onde iria receber a nova comissão e as reivindicações sobre questões relacionadas pelas situações de pendência financeira e sobre o pagamento das premiações e editais, bem como a liberação da verba para os novos pontos.
No dia 07 pela manhã, o GT de gênero apresentou suas propostas de plano de trabalho, conforme podemos ver abaixo:
- Pactuação do CNPC na efetivação e garantia plena da temática de Gẽnero, conforme a II Conferência de Políticas para as Mulheres e outras Conferências, dentre elas a CONFECOM e LGBT.
Após os membros pactuarem e onde será formalizado este pacto cm um documento a ser enviado até dia 24 de agosto, a porta-voz do GT gênero, apresentou o cronograma de ações a ser melhor elaborado e que será apresentado na próxima reunião do CNPC no mês de novembro, ainda este ano.
o cronograma chamado de Ação Gênero e Cultura Viva, prevê para o mês de janeiro um seminário na região sudeste: Diálogos Gênero e Cultura: Construindo Ações estratégias no campo dos Direitos Sexuais e Reprodutivos; participação do GT no FSM 2011 - Dakar, com a pauta Transculturalidade,Gênero e os desafios para o programa Cultura Viva e movimentos sociais; Que o Censo 2010 - cultura viva, identifique os pontos e pontões de cultura que trabalham com a temática gênero.
A tarde, para o SR. Secretário da SCC, Sr. TT Catalão, o GT apresentou sua preocupação da necessidade da SCC em conjuntos com toda as secretarias do MINC, mas em especial esta também efetive o pacto e efetive as polítcas de gênero conforme as conferências de Polítcas Publicas para as mulheres, CONFECOM, dentre outras, para que a SCC no próximo no, garanta editais e premiações para a temática.
Após escutar todos os membros e GTs o secretário respondeu sobre a questão de gênero, dizendo que é muito importante, e que é necessário sim, esta pactuação e que conjuntamente SCC e CNPC, irá construir esta pactuação para que as questões de gênero sejam contempladas com editais e premiações, porém apenas em 2011.
Já no dia 08 pela manhã foram lidas as resoluções da Reunião e aprovadas foi encerrada a reunião com uma roda de confraternização, tendo como facilitadora Maẽ Lucia.
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